Consumo de aço recua mais de 15% de janeiro a agosto
De janeiro a agosto, foram consumidas 15,7 milhões de toneladas, queda de 15,3%; no mês passado, a baixa foi de 8,3%, com 2,1 milhões de toneladas
20/09/2022O consumo aparente de aço recuou 15,3% de janeiro a agosto de 2022, ficando em 15,7 milhões de toneladas. Em agosto, o declínio foi de 8,3%, quando os clientes consumiram 2,1 milhões de toneladas, segundo o Instituto Aço Brasil.
As vendas internas alcançaram 13,6 milhões de toneladas no acumulado do ano, com queda de 13,8% no comparativo com o mesmo período de 2021. Em agosto, foram comercializadas 1,7 milhão de tonelada, o que indica um recuo de 6,8%.
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Segundo o Aço Brasil, o desempenho negativo, quando se compara com o ano passado, deve-se à base de comparação com 2021, o melhor ano da história para o setor. No caso do consumo aparente (soma de produção nacional com importações menos as exportações), o resultado reflete a queda das importações de aço no período.
Até agosto, foram importadas 2,1 milhões de toneladas, um recuo de 39,5%. Em setembro entraram no país 319 mil toneladas, uma queda de 30,9%.
Segundo o Instituto Aço Brasil, as exportações cresceram 23,1% de janeiro a agosto, atingindo um volume de 8,5 milhões de toneladas. No mês passado, os embarques somaram 924 mil toneladas, o que representa uma alta de 7%.
A produção de aço bruto somou 23,1 milhões de toneladas, uma queda de 4,5% no comparativo com janeiro a agosto de 2021. No mês passado, foram fabricadas 2,8 milhões de toneladas, uma queda de 11,3%.
Desempenho para os distribuidores de aço foi positivo
As vendas de aços planos contabilizaram alta de 6,2% quando comparadas a julho, atingindo o montante de 334,9 mil toneladas. Sobre o mesmo mês do ano passado, houve alta de 22%.
As importações encerraram o mês de agosto com alta de 34% em relação ao mês anterior, com volume total de 147,7 mil toneladas. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior, as importações registraram queda de 22,1%.
Para setembro de 2022, a expectativa da rede associada é de que as compras tenham uma alta de 3% e as vendas uma queda de 1% em relação ao mês de agosto. (Com AE)