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Copa do Mundo aquece o mercado de televisores de 65 polegadas

Com 43% do mercado brasileiro de televisores, a coreana Samsung registra aumento da procura por modelos grandes para a Copa do Mundo

Televisores

Copa aumenta as vendas de TVs com telas de 65 polegadas ou mais e de modelos top de linha | Foto: Getty Images

A Copa do Mundo aquece o mercado de televisores. Com a concorrência mais acirrada das multinacionais LG e TCL e um mercado com vendas abaixo do patamar pré-covid, a Samsung aposta em sua capacidade de convencer o consumidor. “Queremos que o consumidor chegue à loja sabendo qual TV comprar”, afirma o vice-presidente da divisão de eletrônicos de consumo da Samsung no Brasil, Gustavo Assunção.

A aposta da empresa sul-coreana, que lidera o setor no País com 43% do mercado segundo a consultoria Statista, é de que a Copa irá aumentar as vendas de TVs com telas de 65 polegadas ou mais e também de modelos top de linha.

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O objetivo da empresa é o de consolidar a venda de telas de 65 a 85 polegadas, e vender produtos mais sofisticados, como os televisores Qled e Neo Qled, tanto 4k quanto 8k. Há um planejamento de demanda e entrega para evitar gargalos de distribuição. Isso acontece não só com os grandes, mas também com os varejistas regionais.

A Samsung quer convencer o consumidor no momento da pesquisa para que ele chegue à loja sabendo qual TV comprar. Isso será feito com apoio dos parceiros comerciais, com treinamento, conteúdos, e, naturalmente, boas ofertas e campanhas dedicadas à Copa.

A empresa tem uma loja virtual própria, que oferece todo o portfólio da marca. “O objetivo não é ser o principal canal de vendas, mas um local para eliminar dúvidas. Na nossa loja online, por exemplo, estamos lançando uma plataforma que sugere a TV ideal a cada consumidor a partir de um questionário de cinco perguntas”, afirma o vice-presidente da empresa.

A empresa deve oferecer produtos inovadores, como caixas ecológicas e controle remoto dispensa o uso de pilhas. Mas a locomotiva de crescimento para o segundo semestre serão as telas grandes e as TVs premium, que devem ter aumento de vendas de 46% e 93% em receita, respectivamente.

Empresas também buscam televisores para exibir informações

As vendas atuais ainda estão em patamar inferior ao período pré-covid, mas já há melhora neste semestre.

“Somos líderes globais há 16 anos consecutivos no mercado de TVs. Nenhuma fabricante chega a essa marca sem oferecer os melhores produtos e serviços. Temos TVs para público jovem e de estilo de vida, além de produtos tecnológicos. Buscamos ter sempre a melhor oferta no momento e lugar certo para o consumidor”, acrescenta Gustavo Assunção.

As vendas do varejo são em maior volume, mas a empresa tem uma quantia relevante de vendas para grandes e pequenas empresas. A Samsung considera que cada vez mais, as telas servirão como principal equipamento para exibir informações em todos os tipos de ambiente, desde salas de aula até grandes pavilhões de eventos.

“Estamos no País há 35 anos. O Brasil é um mercado prioritário e relevante na operação global. Em grande parte, isso veio de ter uma fábrica local, o que mostra o compromisso com o mercado e nos dá chances de aprender com os gostos dos brasileiros. Não só temos intenção de manter a fábrica, como trabalhamos todos os anos para modernizá-la. Todos os produtos avançados são fabricados no Brasil, como a Neo Qled 8K. Ter a fábrica é uma condição estratégica para a operação. Acreditamos no mercado brasileiro”. (AE)

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