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Crédito cresce 7,3% em 12 meses e estoque total chega a R$ 5,5 trilhões

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,1% em outubro, segundo dados do Banco Central

Crédito outubro bacen

O saldo total de crédito para as famílias aumentou 0,8% no mês, chegando a R$ 3,413 trilhões | Foto: Getty Images

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,1% em outubro, para R$ 5,594 trilhões, conforme divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central (BC). Em 12 meses, houve alta de 7,3%. O saldo total do crédito livre caiu 0,4% em outubro, chegando a R$ 3,276 trilhões, enquanto o crédito direcionado avançou 0,9%, para R$ 2,318 trilhão.

O saldo total de crédito para as famílias aumentou 0,8% no mês, chegando a R$ 3,413 trilhões. Para as empresas, houve queda de 0,8%, para R$ 2,180 trilhão. As projeções mais recentes do BC para o crescimento do crédito em 2023 são: 7,3% para o total; 5,7% para o livre; 9,6% para o direcionado; 9,9% para pessoas físicas; 3,4% para pessoas jurídicas.

Saiba mais

O volume de novos empréstimos e financiamentos caiu 0,3% em outubro, na série dessazonalizada, que retira peculiaridades de um determinado período, como número de dias úteis a mais ou a menos. A comparação é com o mês anterior.

Crédito para pessoas físicas cresce

Para as pessoas físicas, houve alta de 0,2% na mesma base de comparação, enquanto para as pessoas jurídicas foi registrada queda de 1,4%. No crédito livre total, as concessões com ajuste sazonal caíram 3%. No crédito direcionado, cresceram 9,2%.

As concessões totais, sem a dessazonalização, caíram 0,7% no mês. Para clientes corporativos os novos empréstimos caíram 7,1% contra o mês anterior. Para as famílias, o sistema financeiro registrou alta de 4,6% em relação a setembro.

A divulgação dos dados foi adiada em virtude da mobilização dos servidores do BC, as estatísticas normalmente saem na última semana do mês. A categoria reivindica a criação de um bônus de produtividade semelhante ao que foi regulamentado para a Receita Federal e reestruturação da carreira.

Além disso, há um mal-estar interno entre esses servidores e procuradores (advogados) porque os honorários que compõem o salário dos trabalhadores da área jurídica criam uma assimetria entre as remunerações das duas carreiras de nível superior. Dessa forma, em uma autarquia de natureza econômica, economistas em fim de carreira recebem menos que procuradores. (Valor Econômico)

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