Desemprego cai para 8,7% no 3º trimestre, o menor desde 2015

A taxa de desemprego no Brasil chegou a 8,7% no trimestre encerrado a setembro. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante o trimestre de abril a junho de 2022 ocorreu queda de 0,6 ponto percentual (9,3%) e 3,9 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (12,6%).

No terceiro trimestre do ano, 9,5 milhões de pessoas estavam desempregadas, o menor contingente de desocupados desde o trimestre terminado em dezembro de 2015.

Saiba mais

• Small Caps: oito ações com potencial de longo prazo
• Invista com segurança e baixo valor de aplicação
• Como operar na bolsa de valores com a segurança da Safra Corretora

De acordo com os dados, em relação ao trimestre imediatamente anterior, o número de desempregados recuou 6,2%. Já no comparativo anual, a queda foi de 29,7%.

A taxa de desalentados no trimestre foi de 3,8% e ficou estável, de acordo com a PNAD, em relação a abril a junho. Mas, no comparativo ao mesmo período do ano passado, ocorreu uma pequena queda de 0,8 ponto percentual.

“A população desalentada ficou em 4,3 milhões de pessoas e manteve estabilidade ante o trimestre anterior e caiu 17,2% na comparação anual”, informou o IBGE.

Pelos dados da PNAD, a taxa de informalidade foi 39,4% da população ocupada, ante 40% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,1 milhões.

“O rendimento real habitual, de R$ 2.737, cresceu 3,7% em relação ao trimestre anterior e 2,5% na comparação anual”, informou a pesquisa.

De acordo com os dados, a massa de rendimento real habitual, R$ 266,7 bilhões, cresceu 4,8% frente ao trimestre anterior e 9,9% na comparação anual.