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Taxa de desemprego de 7,6% em janeiro é a menor desde 2015

Setor formal puxou o aumento do emprego no trimestre encerrado em janeiro, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE

Taxa de desemprego

A taxa de desemprego ficou abaixo da mediana das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma taxa de 7,8% | Foto: Getty Images

O setor formal puxou o aumento do emprego no trimestre encerrado em janeiro, ante o trimestre anterior, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego de 7,6% é a menor para um trimestre encerrado em janeiro desde 2015, quando foi de 6,9%.

O pessoal ocupado no mercado de trabalho avançou 0,4% no período, uma diferença de 387 mil pessoas. Dessas, menos de 10% (37 mil) vêm do setor informal, e a maioria (cerca de 90% ou 350 mil) é do setor formal. O ritmo de crescimento da população ocupada como um todo neste período de comparação foi de 0,4%, enquanto o da população que trabalha no setor informal foi de 0,1%, variação classificada como estabilidade estatística pelo IBGE. No setor formal, a alta foi de 0,57%.

 

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“A população ocupada informal respondeu por 37 mil pessoas do aumento de 387 mil do pessoal ocupado total. No pessoal informal, foi uma estabilidade, o aumento não foi estatisticamente significativo”, disse a coordenadora das Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, que destacou o avanço do setor formal nos últimos trimestres.

Quando se olha para os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada – que são uma parte do setor formal de trabalho –, o aumento da ocupação foi ainda mais expressivo. O número subiu 0,9% no trimestre encerrado em janeiro, ante o trimestre anterior (encerrado em outubro), para 37,95 milhões de pessoas, uma diferença de 335 mil.

Taxa de desemprego fica em 7,6%, menor patamar em quase dez anos

A taxa de desemprego no país foi de 7,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro. O resultado ficou em linha com o verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em outubro (7,6%) e abaixo do resultado de igual período de 2022 (8,4%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em dezembro, a taxa estava em 7,4%. 

O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma taxa de 7,8% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2023. O intervalo das projeções ia de 7,4% a 8,1%.

No trimestre encerrado em janeiro, o país tinha 8,292 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar, 0,4%¨acima do trimestre anterior – com uma diferença de 32 mil pessoas a mais.

A variação, no entanto, é classificada pelo IBGE como estabilidade estatística, por estar dentro da margem de erro da pesquisa. Frente a igual período de 2022, houve recuo de 7,8%, 703 mil pessoas a menos.

Entre outubro e janeiro, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 100,593 milhões de pessoas. Isso representa um avanço de 0,4% em relação ao trimestre anterior (mais 387 mil pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2022, subiu 2% (1,957 milhão de pessoas a mais).

Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,9 milhões no trimestre móvel encerrado em janeiro, 0,4% a a mais do que no trimestre móvel anterior, encerrado em outubro (mais 420 mil pessoas), e 1,2% acima de igual período do ano passado (mais 1,3 milhão de pessoas). (Valor Econômico)

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