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Índices futuros nos EUA indicam dia positivo

A B3 divulgou a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa válida para o período de janeiro a abril; confira os destaques desta segunda-feira

O Ibovespa apresentou queda de -0,49% no último pregão, cotado a 130.197,10 pontos e apresenta tendência de alta | Foto: Getty Images

Bolsas de valores na Europa operam de lado, enquanto índices futuros nos EUA indicam um dia positivo. Presidente do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que ainda é muito cedo para começar a pensar em reduzir os juros. Agenda do dia do lado internacional é vazia. Na semana, destaque fica para PCE de novembro que sairá na próxima sexta-feira e deve mostrar estabilidade na comparação mensal e desaceleração de 3% para 2,8% na comparação anual.

O Ibovespa apresentou queda de -0,49% no último pregão, cotado a 130.197,10 pontos. O ativo está em tendência de alta no médio prazo e no curto neutra. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 130.900 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 133.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 128.300 O próximo fica na faixa de 125.000 pontos.

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,44% no último pregão, cotado a 4.939 pontos. O ativo se encontra em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.830 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.720. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 4.970 e a segunda em 5.090.

Doméstico:

IPC-S (inflação ao consumidor) da semana até 15 de dezembro mostrou alta de 0,25% vs alta de 0,33% na semana passada. Ata do Copom é destaque da semana, sairá amanhã e deve dar mais pistas sobre as próximas reuniões do Copom, apesar de no comunicado a autoridade monetária ter indicado a continuidade do ritmo de cortes de 0,5pp.

Commodities:

Petróleo apresenta queda (USD76,1/b; -0,5%)
Minério de ferro registrou queda (USD132,5/t; -1,08%)

Empresas:

Raízen: Cia aprovou R$ 1,33 bilhão em JCP para período julho de 2022 a junho de 2023, segundo comunicado
Klabin: Goldman rebaixou Klabin a venda
Nubank: XP iniciou cobertura de Nubank como neutra
Prévia índice Bovespa: A B3 divulgou há pouco a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa válida para o período de janeiro a abril. A lista traz a volta de Casas Bahia (BHIA) após grupamento de ações, a Cteep (TRPL4), que já aparecia na primeira prévia, e sete novos papéis: Auren (AURE3), Copasa (CSMG), Direcional (DIRR3), Grupo Mateus (GMAT3), M.Dias Branco (MDIA3), Tenda (TEND3) e Vivara (VIVA3)

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
15:00 – Brasil – Balança Comercial

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 130.197 (-0,49%)
S&P: 4.719 (-0,1%)
Dólar Futuro: R$4,94 (+0,44%)

Atualizações Safra:

Utilidades Brasileiras: Leilão de transmissão 02/2023 – Visão geral dos resultados…

Visão geral dos resultados do leilão de transmissão. No dia 15 de dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou o leilão de transmissão 02/2023, um dos maiores já realizados no Brasil. Os principais vencedores foram: (i) State Grid, que conquistou o bloco 1 com deságio de 39,9%, comprometendo-se com um investimento total de R$ 18.131 milhões; (ii) Consórcio Olympus (Alupar + Mercury), que arrematou o bloco 2 com deságio de 47,0%, comprometendo-se com um investimento total de R$ 2.597 milhões; e (iii) Celeo Redes, vencedora do bloco 3 com deságio AAR de 42,4%, comprometendo-se com um investimento total de R$ 1.124 milhões. A concorrência foi relativamente menor quando comparada ao leilão 01/2023. As empresas ofereceram um desconto médio de AAR de 40,9% (vs. 51,0% no leilão 01/2023), implicando uma relação AAR/capex de 10,5% (vs. 8,0% no leilão 1/2023). Conforme previsto, a maior parte das empresas sob nossa cobertura não participou deste leilão. Além disso, a Eletrobras não apresentou ofertas para o bloco 1 (o maior deste leilão), que foi vencido pela Chinese State Grid. Por outro lado, a Alupar fez ofertas para a maioria dos blocos (incluindo o subbloco 1A), o que avaliamos como uma empreitada sofisticada.
Nossa opinião: Baixo número de players, altos descontos oferecidos. Embora este leilão tenha tido um número limitado de players (apenas seis deles apresentaram propostas), os níveis de desconto não foram baixos. Em nossa opinião, os descontos à AAR podem limitar as taxas de retorno caso as empresas não consigam superar as projeções da Aneel. Após o leilão, a Alupar divulgou algumas de suas premissas para performance superior de investimentos e cronograma de construção, que melhoraram significativamente nossas estimativas básicas de retorno. Observamos também que a empresa poderia oferecer melhores margens EBITDA e melhores condições de financiamento (como custos mais baixos e período de amortização estendido), o que poderia resultar em taxas de retorno ainda mais altas. Quanto à Eletrobras, acreditamos que suas propostas foram bastante conservadoras e coerentes com a estratégia da empresa de focar na recuperação operacional no curto prazo.

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