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Minério de ferro recupera perdas e petróleo segue em baixa

O dia terá indicadores importantes como os pedidos de bens duráveis e índice de confiança do consumidor nos EUA e IPCA-15 no Brasil; confira os destaques

cotações

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,25% no último pregão, cotado a 4.985,00 pontos | Foto: Getty Images

O minério de ferro registra recuperação parcial da perda no dia anterior (USD117,4/t; +1,71%). E o petróleo apresenta ligeira baixa (USD82,4/b; -0,06%).

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou alta de +0,15% no último pregão, cotado a 129.609,05 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio e no curto prazo. Na alta, a primeira resistência fica em 130.500 pontos e a segunda em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,25% no último pregão, cotado a 4.985,00 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.845 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.705. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.020 e a segunda em 5.130.

Exterior:

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam no campo positivo. O dia conta com alguns indicadores importantes como os pedidos de bens duráveis, índice de confiança do consumidor e indicador de atividade do Fed de Richmond nos EUA. Também, ao final da manhã teremos a fala de um dirigente do Fed.

Doméstico:

Agenda doméstica conta com a divulgação do IPCA-15 de fevereiro e a expectativa de consenso de mercado é de uma alta de 0,82% na comparação mensal, potencialmente com núcleos de serviços pressionados dado o efeito sazonal de educação.

Empresas:

BRF: Cia registrou lucro líquido de R$ 823 milhões no quarto trimestre, acima da estimativa de R$ 292,8 milhões

Vale: informou que decisões liminares reestabeleceram as licenças operacionais das minas de Sossego e Onça Puma

Petrobras: Cia assinou memorando de entendimento com a ArcelorMittal Brasil para estudar potenciais modelos de negócio para combustíveis de baixo carbono

Braskem: Cia teve a classificação de longo prazo rebaixada de BBB- para BB+, considerada junk, pela S&P

Suzano: Cia informou seus clientes na Ásia que irá implementar em março aumento de US$ 30 por tonelada para celulose de eucalipto, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto / Suzano elevada a compra por Brasil Plural

AES Brasil: Ebitda 4T supera estimativas

Agenda do Dia:

09:00 – Brasil – IPCA-15/Fevereiro

10:30 – EUA – Pedidos de bens duráveis/Janeiro

12:00 – EUA – Confiança do consumidor/Fevereiro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 129.609 (+0,15%)

S&P: 5.069 (-0,38%)

Dólar Futuro: R$4,98 (-0,25%)

Atualizações Safra:

Vale: Atualização das estimativas; manutenção da recomendação de Compra

Reiteramos nossa recomendação de Compra ao atualizarmos nossas estimativas para incluir os números do 4T23 e os preços de commodities e câmbio marcados a mercado. As ações da Vale caíram 12% desde nossa atualização no final de dezembro e, embora tenhamos reduzido nossas previsões de preços de commodities, continuamos positivos com o caso de investimento, especialmente em relação a outras empresas expostas ao minério de ferro, com base em níveis de valuation atrativos e um potencial de redução de risco relacionado a preocupações com provisões adicionais e o processo de sucessão do CEO. Prevemos um EBITDA de US$ 18,4 bilhões em 2024 (-2% em relação à nossa previsão anterior) e de US$ 16,8 bilhões em 2025 (+1%). Essa redução em 2024 reflete nossa visão mais negativa dos preços das commodities (por exemplo, minério de ferro, cobre e níquel), enquanto o aumento em 2025 é o resultado de uma visão mais positiva dos custos por tonelada. A Vale continua sendo a empresa com o maior rendimento médio de fluxo de caixa em 2024-25E dentro de nossa cobertura, com ~10% no período.

Utilidades básicas: Atualização da cobertura de serviços públicos de eletricidade – Trazendo alguma luz para 2024

Lançando alguma luz sobre 2024: Atualizando ratings e estimativas. Neste relatório, atualizamos nossos ratings, estimativas e preços-alvo para as empresas de energia elétrica sob nossa cobertura e apresentamos uma visão geral atualizada dos principais tópicos do setor em 2024. Vemos um impacto limitado dos eventos regulatórios, um crescimento decente do volume, a recuperação dos preços das Geradoras e o crescimento dos ativos em construção. Para 2024, a Eletrobras (ELET3; PA R$ 54,4; / ELET6; PA R$ 59,4; Compra), a Copel (CPLE3; PA R$ 11,3 / CPLE6; PA R$ 12,3; Compra) e a Equatorial (EQTL3; PA R$ 41,1; Compra) são nossos nomes favoritos para exposição ao segmento de energia (preparados para se beneficiar dos ganhos de eficiência, da tendência de recuperação do preço da energia e do crescimento dos volumes). Elevamos a Cemig e a Auren para Compra; rebaixamos a Engie, a CPFL e a Alupar para Neutro, e a Taesa para Venda.

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