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Dez fundos imobiliários para investir e receber dividendos isentos de IR

Carteira sugerida de fundos imobiliários para dezembro traz análise de desempenho de destaques; rendimento em 12 meses é de quase 16%

Fundos Imobiliários

Skyline of modern office buildings Os fundos imobiliários oferecem a possibilidade de renda extra mensal com a distribuição de rendimentos isentos de imposto de renda para aos cotistas | Foto: Getty Images

A carteira de Fundos Imobiliários do Banco Safra apresentou valorização de +15,84% nos últimos 12 meses até dia 10 de dezembro, superando os +11,28% do índice de fundos imobiliários da B3, o Ifix, gerando um alfa de +4,56 pontos percentuais sobre o índice. Os fundos imobiliários oferecem a possibilidade de renda extra mensal com a distribuição de rendimentos isentos de imposto de renda para aos cotistas.

Os dez fundos da carteira sugerida do Safra para o mês de dezembro são JS Real Estate (JSRE11), CSHG Renda Urbana (HGRU11), TRX Real Estate (TRXF11), JS Ativos Financeiros (JSAF11), Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11), XP Malls (XPML11), Maua Recebiveis (MCCI11), VBI CRI (CVBI11), Kinea Índice de Preços (KNIP11), e CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11). A carteira sugerida é revista mensalmente pelos especialistas do Safra, que fazem alterações de acordo com as mudanças do mercado.

O relatório mensal do Banco Safra traz a análise do cenário econômico e os destaques do setor. Os destaques positivos de performance entre 10 de novembro e dez de dezembro foram Mauá Capital Recebíveis Imobiliários – MCCI11 (+1,25%) e CSHG Renda Urbana – HGRU11 (+1,09%). Do lado negativo, VBI Cri – CVBI11 (-0,84%) e TRX Real Estate – TRXF11 (-0,55%) foram destaques.

A variação entre os dias 10 de novembro e 10 de dezembro de 2023 ficou em +0,05%, contra +0.23% do Índice Ifix nesse mesmo período, gerando um alfa de -0,19 ponto percentual sobre o índice.

Saiba mais

Panorama macroeconômico do Safra para investimentos em fundos imobiliários

O relatório do Banco Safra com recomendações de investimentos em fundos imobiliários traz o seguintes panorama para a economia:

“A balança comercial brasileira atingirá superavit de US$ 95 bi nesse ano, o maior patamar da série histórica, com forte expansão do volume exportado de petróleo e grãos. Estimamos que o saldo continuará muito forte em 2024, em US$ 83 bilhões, diante da expectativa de que a expansão adicional do setor petrolífero compensará o arrefecimento das exportações de grãos. Os superávits tendem a beneficiar a nossa taxa de câmbio. Dessa forma, o preço das commodities cotado em
moeda local continuará ajudando o nosso processo desinflacionário.

O IPCA ficará em 4,6% nesse ano, dentro da banda da meta. Importante lembrar que esse número inclui recomposição de impostos que foram reduzidos no ano passado e, descontando esses efeitos exógenos, a inflação ficaria mais próxima do centro da meta. A ausência de pressão do preço das commodities em moeda local e o ritmo moderado de expansão dos salários têm desacelerado nosso indicador de custo de produção das empresas. Assim, projetamos inflação ao consumidor de 3,5% em 2024, incluindo o já anunciado aumento de ICMS sobre combustíveis.

O resultado fiscal primário deverá ficar em -1,4% do PIB em 2023. O arcabouço implica em ajuste fiscal gradual ao longo dos próximos anos e, para alcançar o equilíbrio com maior agilidade, o governo anunciou propostas de medidas arrecadatórias. Nossa projeção de déficit primário de 0,6% do PIB para 2024 inclui a expectativa de que essas medidas de arrecadação alcançarão cerca de R$ 106 bi.

Nesse ambiente, o Banco Central do Brasil continuará reduzindo a taxa básica de juros até 8,75% a.a. no final do próximo ano. A redução da taxa Selic impulsionará o mercado de crédito e reduzirá o comprometimento de renda das famílias com serviço de dívida. Outro fator que beneficiará o poder de compra é a própria queda da inflação, o que sustenta nossa expectativa de aumento do consumo das famílias em 2,9% no próximo ano.

Portanto, enquanto a necessidade de ajuste fiscal permanece, o fortalecimento das nossas contas externas contribui para o processo desinflacionário e suporta o ciclo de redução da taxa de juros, com efeitos positivos sobre a demanda doméstica”.

Íntegra do relatório do Banco Safra com recomendações de fundos imobiliários para investir em dezembro.

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