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Dólar cai mais de 1% com alta das commodities e apetite ao risco

A divisa recuou 1,04% e foi vendida a R$ 5,11, depois de oscilar entre R$ 5,10 e R$ 5,14, nesta segunda-feira; no ano, acumula queda de mais de 8%

Dólar

O foco dos investidores também esteve na trajetória dos juros principalmente nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

O dólar fechou em queda forte nesta sessão após subir mais de 1% na última sexta-feira. A moeda americana recuou 1,04% e foi vendida a R$ 5,11, depois de oscilar entre R$ 5,10 e R$ 5,14.

Com o resultado desta sessão, o dólar acumulou queda de 1,20% no mês. No ano, a desvalorização é de mais de 8% frente ao real.

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O foco dos investidores continuou na trajetória dos juros principalmente nos Estados Unidos. Os dados de empregos divulgados na semana passada reforçaram a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) possa manter a agressividade na elevação dos juros nas próximas reuniões.

De acordo com os dados Payroll, foram abertas 528 mil vagas de trabalho em julho, muito acima da expectativa de mercado de 250 mil postos. Em junho, foram abertas 398 mil vagas.

Segundo os dados, a taxa de desemprego ficou em 3.5% no mês passado, ante uma expectativa de estabilidade de 3,6%. Já o salário médio subiu 0,47% em julho, acima do consenso de 0,30%.

Em base anual, a renda média do trabalhador americano subiu 5,22%, também bem superior às expectativas do mercado, que era de 4,90%.

No Brasil, o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que o ciclo de alta dos juros no Brasil está chegando ao fim. A Selic foi elevada de 13,25% ao ano para 13,75%.

O real também vem ganhando força frente ao dólar em razão da alta dos preços das commodities que melhoram os negócios das empresas exportadoras e aumenta o fluxo cambial no país.

O minério de ferro, por exemplo, iniciou a semana em alta a melhora das margens das siderúrgicas na China, com o religamento gradual dos altos-fornos ociosos e com isso aumenta as importações do ingrediente siderúrgico.

O contrato de minério de ferro mais negociado para janeiro de 2023 na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações com alta de 4,3%, a 737,50 yuans (US$ 109,06) a tonelada.

Já o petróleo, após um início de sessão volátil, firmou a alta e subiu 1,82% e o barril do Brent foi negociado a US$ 96,65.

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