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Emissões de gases do efeito estufa devem atingir máxima histórica

Mesmo com apoio fiscal sem precedentes à energia limpa, Agência Internacional de Energia aponta que ações são insuficientes

Chaminés de fábricas soltando fumaça, alusivo às emissões globais

Segundo entidade internacional, apenas 2% dos gastos dos governos vão para medidas em prol de energias renováveis | Foto: Getty Images

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que, com apenas 2% dos gastos dos governos na recuperação econômica voltados para transições de energia limpa, as emissões globais devem atingir máxima histórica.

A AIE estabeleceu um modelo para monitorar a recuperação sustentável nas respostas fiscais do governo à crise da covid-19 e estimar seu impacto sobre os investimentos em energia limpa e nas emissões de gases causadores do efeito estufa.

A AIE destaca o apoio fiscal sem precedentes pelo mundo para apoiar as economias, mas nota que apenas 2% dele vai para medidas em prol de energias limpas.

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A soma destinada pelos setores público e privado nos planos de recuperação é insuficiente para atingir as metas para o clima internacional, afirma a agência, destacando que elas são particularmente insuficientes nas economias emergentes e em desenvolvimento.

Sob os planos atuais dos governos, as emissões globais de gás carbônico devem atingir níveis recordes em 2023 e continuar a aumentar nos anos subsequentes.

Isso deixaria o mundo distante de um caminho para emissões líquidas zero até 2050, estabelecido pela AIE em seu recente “Global Roadmap to Net Zero”.

A AIE faz o comentário ao lançar esse mecanismo de monitoramento sobre quão sustentável é a recuperação econômica.

A nova ferramenta online é uma contribuição para o encontro do G-20 em Nápoles, marcado para 22 e 23 de julho e com a presença de ministros do Meio Ambiente e da Energia, diz a agência. (AE)

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