Volta aos escritórios abre oportunidade para investir em fundos imobiliários
Perspectiva é positiva para o desempenho de fundos imobiliários de lajes corporativas, como JS Real Estate e VBI Prime Properties
30/05/2022O avanço da vacinação contra a covid-19 em todo o País e o retorno gradual dos trabalhadores aos escritórios traz oportunidades de valorização a fundos imobiliários do setor de lajes corporativas.
A volta da ocupação dos espaços corporativos deve ser beneficiar ativos localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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Com base neste cenário, o Banco Safra inicia uma cobertura de fundos imobiliários do segmento com visão positiva.
Além da vacinação, o Safra coloca em evidência em seu relatório inicial outros fatores que devem impulsionar o retorno aos escritórios.
Entre eles está a busca por mais áreas diante do crescimento das empresas casada com a falta de uma grande oferta de novas áreas para os próximos anos.
Adicionalmente o banco destaca aos investidores o valuation descontado do setor, o que oferece um bom ponto de entrada para as aplicações. O preço sobre o valor patrimonial dos FIIs está no nível mais baixo dos últimos dez anos.
Por fim, há ainda expectativa de desaceleração da inflação ao longo dos próximos meses, enquanto se aproxima o fim do ciclo de alta na taxa de juros, o que pode levar a uma rotação de portfólio em direção a fundos de tijolos.
Fundos imobiliários do setor de escritórios recomendados
Dentro do segmento, o Safra tem recomendação de compra para os seguintes fundos:
Fundo (código) | Preço-alvo 2022
- JS Real Estate Multigestão (JSRE) | R$ 89,4/cota
- BC Fund (BRCR) | R$ 78,8/cota
- VBI Prime Properties (PVBI) | R$ 105,5/cota
- Vinci Offices (VINO) | R$ 52,1/cota
- Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC) | R$ 91,5/cota
Dentro da cobertura, o único ativo com recomendação neutra para CSHG Real Estate (HGRE), com preço-alvo para 2022 de R$ 135,8/cota.
Para o banco, as principais escolhas recomendadas aos investidores são o JS Real Estate (JSRE11) e o Prime Properties VBI (PVBI11).
No caso do JSRE, a preferência se deve ao portfólio de alta qualidade, já que 99% da carteira de imóveis está exposta a prédios com classificação “AAA” ou “AA”.
A área vaga em seu portfólio está localizada em regiões muito demandadas, como as avenidas Paulista e Chucri Zaidan, em São Paulo. Além disso, há boa diversificação da carteira de inquilinos (maior locatário ocupa menos de 13% da área bruta locável total do fundo).
A potencial venda dos imóveis do FII HGPO também poderia gerar uma distribuição extraordinária de rendimentos, uma vez que essa posição da carteira de FIIs carrega ganho de capital próximo de 100%.
Já o PVBI traz um portfólio altamente resiliente e com localização premium (região da Faria Lima, JK e Brigadeiro Luis Antonio), com 100% dos imóveis "AAA" e que contam com data de construção relativamente recente.
O fundo tem baixa vacância (0,1% de vacância física) e inquilinos com bom perfil de crédito. Com isso, o Safra espera ganho real de aluguel nos próximos anos.
A tese completa de investimento do Safra em fundos imobiliários de lajes corporativas pode ser lida na íntegra por este link.