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‘House of Gucci’: estreia no Brasil a história da maior grife do mundo

Filme biográfico estrelado por Lady Gaga, Adam Driver e Al Pacino desagradou a família que fundou o império italiano. Veja o trailer

Filme de Ridley Scott mostra a intimidade da família que ergueu a assinatura mais valiosa do mundo da moda contemporânea | Divulgação

“House of Gucci” (Casa Gucci) , que estreia no Brasil nesta quinta-feira, 25, é um dos filmes mais aguardados do ano, com direção e elenco de primeiro quilate. A expectativa do público, no entanto, foi criada principalmente pelo barulho feito pela família biografada, que, desde o anúncio do novo longa de Ridley Scott, acusa a produção de invadir a privacidade do clã, desrespeitando, inclusive, a sua beleza e bom gosto.

Tudo o que o diretor colocou em cena, porém, foi amplamente apresentado ao público pela imprensa, no momento em que ocorreu. Não há nenhuma revelação. Caso do assassinato de Maurizio Gucci (Adam Driver), a mando da mulher, Patrizia Reggiani, que durante a prisão disse a um repórter que só não matara o marido porque não tinha boa pontaria.

Patrizia, vivida no filme pela cantora-atriz Lady Gaga, é quem mais criticou o lançamento mundial da saga da família. O maior incômodo da socialite não diz respeito às menções ao seu crime, que a manteve na cadeia por 16 anos – ela recusou a prisão domiciliar.

Al Pacino seria feio demais para um Gucci

A Viúva Negra, como é chamada até hoje pelas colunas sociais italianas, detestou a escolha do elenco, que considera uma desonra à beleza física ostentada pelos integrantes reais da família. Para ela, Al Pacino (Aldo Gucci), por exemplo, estaria muito gordo e seria muito baixo para interpretar seu avô.

“Meu avô era um homem muito bonito, como todos os Gucci. Alto, elegante e tinha olhos azuis. Nos sets de filmagem, Al Pacino está gordo, baixo, com costeletas. Muito feio. Desrespeitoso, porque ele não está nada parecido com meu avô”, disse ela à imprensa italiana.

O filme gira em torno da história de Patrizia, culpada do assassinato do marido em 1995, com a ajuda de um matador de aluguel e outras três pessoas, incluindo o psicanalista do cônjuge.

Retrata também três décadas da construção de um império que é hoje a maior marca do universo das passarelas e que cresceu em proporção inversa a integridade da família do título, que ainda comanda a maison. A trilha sonora inclui “Sweet Dreams”, na versão original,de Annie Lenox.

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