Melhores fundos imobiliários para aproveitar o momento de virada da economia brasileira

A carteira de Fundos Imobiliários apresentou variação de +4,77% desde 9 de junho de 2023, contra +4,72% do Índice Ifix no mesmo período. Os destaques positivos de performance foram RBR Alpha Multiestratégia – RBRF11 (+12,31%), JS real Estate – JSRE11 (+7,08%), TRX Real Estate – TRXF11 (+6,65%).

Nos últimos 12 meses, a carteira apresenta uma valorização de +15,92% versus alta de +12,74% do Ifix. Para o mês de julho, o Safra promoveu a troca de Bresco Logístico – BRCO11 por Tellus Rio Bravo Renda Logística – TRBL11. O fundo possui galpões logísticos localizados dentro do raio de 30 km de grandes centros urbanos. O TRBL conta também com uma carteira de locatários diversificada e exposta a empresas consolidadas em seus mercados de atuação. A vacância do fundo segue em nível baixo e oferece um bom nível de pagamento de dividendos, acima da média do setor, além de acreditamos que seu patrimônio líquido está subavaliado e poderia apresentar uma precificação melhor.

Confira a carteira sugerida de fundos imobiliários para julho

No Brasil, o PIB real expandiu 1,9% no primeiro trimestre desse ano em relação ao quarto trimestre do ano passado, acima da expectativa do consenso em torno de 1,2%. O resultado foi concentrado no forte desempenho da produção agropecuária, enquanto a demanda doméstica recuou pelo segundo trimestre consecutivo, o que representa um balanço favorável para a desinflação. Além disso, os preços no atacado apresentam deflação há meses, o que também favorece a redução dos custos de produção.

Assim, o IPCA acumulado em doze meses atingiu 3,9% em maio e o Banco Safra revisou a projeção desse ano para 5,0%. Os sinais benignos se estendem para 2024, para o qual o banco projeta inflação ao consumidor de 3,3%.

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Cenário benigno da economia melhora potencial de valorização de fundos imobiliários

As perspectivas mais favoráveis para a inflação levaram o Banco Central a sinalizar a possibilidade de início do ciclo de redução da taxa Selic na próxima reunião do Copom em agosto, alinhado com a expectativa do Safra.

A redução da inflação impulsionará o poder de compra das famílias e o afrouxamento monetário permitirá um crescimento mais vigoroso da concessão de crédito. A queda
da taxa Selic também beneficiará o comprometimento de renda com serviço de dívida. Assim, o Safra estima que o ritmo de expansão do consumo das famílias passará de 1,5% neste ano para 2,5% em2024.

A redução do custo de capital permitirá a recuperação dos investimentos das empresas, enquanto a produção de soja e petróleo ajudarão as exportações. Assim, o PIB real poderá crescer 2,5% no próximo ano, segundo a avaliação do Safra.

Confira a íntegra da análise do Banco Safra para os fundos Imobiliários em julho.