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G20 apoia meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºc

Comunicado oficial reafirma compromisso com a comunidade científica e manifesta preocupação com as mudanças climáticas

Foto oficial do G20

Foto oficial dos líderes do G20, em Roma: compromisso com a temperatura global | Foto: Divulgação

O grupo das 20 maiores economias do globo (G20) comprometeu-se hoje a apoiar a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC.

Em comunicado, o G20 diz que está atendendo ao apelo da comunidade científica e que observa com preocupação os relatórios recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

“Cientes de nosso papel de liderança, nos comprometemos a enfrentar a ameaça crítica e urgente da mudança climática e a trabalhar coletivamente”.

O grupo reafirma o compromisso com a implementação plena e efetiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) e do Acordo de Paris.

“Seguimos comprometidos com a meta do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2ºC e aumentar nossos esforços para limitá-lo à 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, também como meio de possibilitar o cumprimento da Agenda 2030.”

G20 manifesta profunda preocupação com a covid-19

O grupo das 20 maiores economias do globo (G20) disse que continua “profundamente preocupado” com os impactos da crise da covid-19, especialmente nos países em desenvolvimento.

De acordo com o comunicado do grupo divulgado há pouco, após dois dias de reunião de líderes em Roma, a pandemia atrasou o progresso em direção à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e à Agenda de Ação de Adis Abeba.

O G20 reafirmou o compromisso com uma resposta global para acelerar o progresso na implementação financiamentos e de apoio a uma recuperação sustentável, inclusiva e resiliente em todo o mundo.

“Reforçaremos nossas ações para implementar o Plano de Ação do G20 sobre a Agenda 2030 e o Apoio do G20 à Resposta e Recuperação do covid-19 nos países em desenvolvimento, com base na Atualização de Roma de 2021, com particular atenção aos países mais vulneráveis”, enfatizaram.

O texto também comemorou a nova alocação geral de Direitos Especiais de Saque (DES), implementada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em agosto, que disponibilizou o equivalente a US$ 650 bilhões em reservas adicionais globalmente.

Da mesma forma, congratulou o progresso alcançado no âmbito da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20 (DSSI), que também foi acordada pelo Clube de Paris. Estimativas preliminares apontam para pelo menos US$ 12,7 bilhões do total do serviço da dívida diferido, no âmbito desta iniciativa, entre maio de 2020 e dezembro de 2021, beneficiando 50 países.

“Afirmamos a importância de esforços conjuntos de todos os atores, incluindo credores privados, para continuar a trabalhar no sentido de aumentar a transparência da dívida”, ressaltaram os líderes no documento. (AE)

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