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Gasolina já chega a R$ 8 e o botijão de gás a R$ 140

Preço mais alto da gasolina foi registrado em Bagé (RS), onde o litro chega a R$ 8; Gás de cozinha mais caro custa R$ 140 em Sorriso (MT)

Gasolina

Em média, o preço da gasolina ficou em R$ 6,7 o litro no País, segundo levantamento da ANP | Foto: Getty Images

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou um novo levantamento mostrando os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha no País.

O gás de cozinha já está custando R$ 140 o botijão de 13 quilos em Sorriso, Mato Grosso, segundo levantamento da ANPreferente à semana de 31 de outubro a 6 de novembro. O preço médio no País ficou em R$ 102,48, alta de 0,4% contra a semana anterior.

O último aumento do produto foi anunciado pela Petrobras em 9 de outubro, da ordem de 7%. O preço mais baixo encontrado pela ANP foi em Araçatuba, São Paulo, de R$ 75,00 o botijão.

A gasolina comum, na mesma semana, encostou nos R$ 8 o litro em Bagé, no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 7,999 o litro. Já o menor preço por litro, de R$ 5,297, foi encontrado em Atibaia, São Paulo. Em média, o preço da gasolina ficou em R$ 6,710 o litro.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (9) o convite para que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, expliquem ao colegiado a política de preço dos combustíveis no país. A data da audiência pública ainda não foi definida.

Agência Nacional do Petróleo divulga preços da gasolina, diesel e gás de cozinha

Centro das tensões entre o governo e os caminhoneiros, o preço médio do diesel subiu 2,4% em uma semana, refletindo ainda o aumento da Petrobras anunciado em 26 de outubro.

Segundo a ANP, o preço médio ficou em R$ 5,339 o litro, sendo o mais caro encontrado a R$ 6,70 em Cruzeiro do Sul, no Acre, e o mais barato a R$ 4,299 em Sumaré, São Paulo.

A Petrobras reajusta os combustíveis dentro de uma política de paridade aos preços de importação, que leva em conta o preço do petróleo no mercado internacional, o câmbio e os custos de importação do produto.

Segundo analistas, apesar de realizar aumentos com frequência, os preços cobrados pela estatal nas refinarias ainda estão abaixo do negociado no exterior, levando a uma defasagem que deve ser aos poucos reduzida, já que o preço do petróleo não para de subir e o real tem se desvalorizado. (AE)

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