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Cotação do petróleo cai após impacto inicial da guerra

Guerra no Oriente Médio não ameaça o abastecimento de petróleo por enquanto enquanto crescem preocupações com a China

Mercado avalia que guerra não deve ameaçar a oferta de petróleo por enquanto e preço cai

O preço internacional do petróleo apresenta baixa, após forte alta ontem, com uma visão de que a guerra no Oriente Médio não parece ameaçar o suprimento do produto (USD87,6/b; -0,59%). O minério de ferro apresenta diante das preocupações relacionadas ao setor imobiliário na China (USD110,9/t; -1,26%).

Rendimento dos treasuries apresentou queda após feriado com comentários dovish de dirigentes do Fed, sugerindo menor necessidade de aperto após o recente estresse dos juros. Mercados na Europa e futuros nos EUA apresentam alta. Agenda do dia conta com discursos de cinco dirigentes do Fed e dados de estoques no atacado. Na China, preocupações com o setor imobiliários aumentam com notícia de que a Country Garden intensificou o alerta de que está prestes a sofrer seu primeiro defalut.

Reflexos da guerra no Ibovespa e dólar no Brasil

O Ibovespa apresentou alta de +0,86% no último pregão, cotado a 115.156,07 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 113.300. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,18% no último pregão, cotado a 5.150,50 pontos. O ativo se encontra em tendência de alta no médio prazo e no curto neutra. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.040 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.870. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.230 e a segunda em 5.340.

Doméstico:

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará de reuniões anuais do FMI e Banco Mundial. Roberto Campos Neto fará palestra em fórum. IPC-S de outubro apresentou alta de 0,34%, uma aceleração versus dado anterior.

Empresas:

Vamos: Cia abriu um programa de recompra com duração de até 18 meses para aquisição de até 8% das ações.

Brookfield & VLI: Canadense Brookfield colocou à venda a fatia de 26,5% que detém na VLI, avaliada entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões, segundo reportagem do Valor / Empresa de logística, dona da concessão da Ferrovia Centro Atlântica, tem também entre seus acionistas Vale, Mitsui e BNDESPar.

Eletrobras: Valor informou que a Eletrobras colocou à venda uma fatia da transmissora de energia ISA Cteep, na qual possui participação de 35,74%.

Santander: Elevada a neutra por Brasil Plural.

Allos: Aliansce Sonae assina venda assina venda de suas participações em dois shoppings por R$ 297,9 mi.

Ânima: Cia afirmou que não há nenhuma negociação envolvendo a venda da sua participação na Universidade São Judas no momento.

Multiplan: Cia concluiu a aquisição de 4,1% na ABL do RibeirãoShopping, por R$ 76 milhões, elevando a sua participação na propriedade para 86,5%.

Agenda do Dia:

11:00 – EUA – Estoques no Atacado/Agosto

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 115.156 (+0,86%)
S&P: 4.336 (+0,63%)
Dólar Futuro: R$5,15 (-0,18%)

Atualizações Safra:

Rumo: Volume recorde em setembro

A Rumo divulgou seus volumes operacionais para setembro de 2023, atingindo 7,3 bilhões de TKUs, um aumento de 12% A/A. Esta melhoria foi impulsionada por volumes mais fortes expedidos através das redes Norte (+15% A/a) e Central (+14% A/a), compensando a queda de 1% A/a na sua rede Sul, que foi negativamente afetada pela queda de 19% A/a em volumes de milho.
Vemos o resultado mensal como positivo para as ações da Rumo. O volume embarcado em setembro ficou 1% acima da nossa previsão de 7,2 bilhões de RTKs. No 3T23, o volume da empresa atingiu 21,2 bilhões de TKUs, +4,4% A/a, 3,8% T/t e 2% abaixo da nossa estimativa de 21,6 bilhões de TKUs.

Em suma, acompanhando o bom desempenho operacional, mantemos nossa classificação de Compra nas ações da empresa, apoiados em sua robusta tese de investimento, que é respaldada pelo desempenho resiliente do setor agrícola no Brasil, pois esperamos que a empresa continue se beneficiando do aumento dos volumes de grãos a serem transportados no 2S23. Além disso, o volume represado de grãos ainda a ser transportado deve sustentar as negociações tarifárias da empresa para 2024. A empresa está negociando atualmente com uma TIR real de 9,7%, +379bps sobre os títulos brasileiros indexados à inflação de 10 anos (NTN-Bs 2035 ) e abaixo do spread histórico de 393bps.

Alimentos e Bebidas – Secex: Primeira semana de outubro — Exportações de aves e suínos superam a carne bovina

Fortes volumes de exportação de aves na primeira semana de outubro. A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados preliminares da primeira semana de outubro. O mês começou com os preços médios mostrando pouca melhoria no s/s e os volumes significativamente melhores para aves e suínos sequencialmente, enquanto a carne bovina foi ligeiramente melhor, após volumes muito fracos no final de setembro. Os volumes médios diários de carne bovina e suína permanecem baixos em termos anuais e mensais, enquanto os volumes de aves permanecem fortes (+9% em termos mensais e +7% em termos anuais). No entanto, os preços das aves caíram 14% em relação ao ano anterior, levando a receitas mais fracas. Em suma, esperamos uma tendência de melhoria de volumes e preços pressionados para o restante do ano.

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