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Habitação, vestuário e transportes causam maior inflação desde 2015

Sete dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiram em novembro, segundo o IBGE

Inflação

As famílias gastaram menos apenas com Alimentação e Bebidas (-0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,57%) | Foto: AE

No mês de novembro, houve alta de preços em sete dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 10.

Os grupos com aumentos de preços foram Habitação (1,03%), Artigos de Residência (1,03%) Vestuário (0,95%), Transportes (3,35%), Despesas Pessoais (0,57%), Comunicação (0,09%) e Educação (0,02%).

Saiba mais:

A inflação brasileira desacelerou para 0,95% em novembro, após registrar alta de 1,25% em outubro, mas foi a maior para o mês desde 2015 (1,01%).

As famílias gastaram menos apenas com Alimentação e Bebidas (-0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,57%).

O resultado do grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi puxado pela queda nos preços dos itens de higiene pessoal (-3,00%), especialmente dos perfumes (-10,66%), artigos de maquiagem (-3,94%) e produtos para pele (-3,72%).

Além disso, os planos de saúde (-0,06%) seguem recuando, refletindo a redução de 8,19% determinada em julho pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde individuais.

Produtos farmacêuticos pesaram na inflação

Por outro lado, os preços dos produtos farmacêuticos subiram 1,13%, contribuindo com 0,04 ponto porcentual para o índice de novembro.

A queda no grupo Alimentação e Bebidas foi puxada pela alimentação fora do domicílio, que caiu 0,25%, influenciada pelo subitem lanche (-3,37%). A refeição fora de casa subiu 1,10%.

Em Despesas Pessoais, os destaques foram hospedagem (2,57%) e pacote turístico (2,28%), além das altas também em manicure (1,72%) e brinquedo (2,77%).

A principal pressão do grupo Transportes partiu da gasolina, com alta de 7,38% em novembro, o maior impacto individual no índice do mês, de 0,46 ponto porcentual (p.p.).

Em Habitação, o destaque foi a energia elétrica, que subiu 1,24%, com uma contribuição de 0,06 ponto porcentual para o IPCA. (AE)

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