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Ibovespa retoma os 123 mil pontos, maior nível desde agosto de 2021

Após inflação dos Estados Unidos surpreender para baixo, Ibovespa subiu 2,29%, aos 123.166 pontos; dólar cai a R$ 4,86 e juros futuros recuam

Ibovespa volta aos 123 mil pontos

Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 1,91%, aos 4.496 pontos, o Dow Jones avançou 1,43%, para 34.828 pontos, e o Nasdaq ganhou 2,37%, aos 14.094 pontos | Foto: Getty Images

O Ibovespa registrou forte alta nesta terça-feira e fechou no maior patamar desde 3 de agosto de 2021, com apoio da inflação ao consumidor nos Estados Unidos em outubro, que surpreendeu para baixo e antecipou as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O dado aumentou o apetite global por risco e ajudou tanto os ativos locais quanto os internacionais.

Após ajustes, o Ibovespa subiu 2,29%, aos 123.166 pontos. A mínima intradiária foi de 120.411 pontos, enquanto a máxima alcançou os 123.370 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 27,17 bilhões.

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Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 1,91%, aos 4.496 pontos, o Dow Jones avançou 1,43%, para 34.828 pontos, e o Nasdaq ganhou 2,37%, aos 14.094 pontos.

Dólar cai 0,95% e fecha cotado a R$ 4,86

O dólar à vista exibiu depreciação consistente frente ao real na sessão desta terça-feira. O movimento de desvalorização da moeda americana refletiu o comportamento global da divisa diante dos dados mais fracos de inflação nos Estados Unidos, que corroboram a visão de que o Federal Reserve (Fed) pode ter chegado ao fim de seu aperto monetário. O índice de preços ao consumidor de outubro veio mais baixo do que o esperado pelos agentes financeiros, indicando continuidade no processo desinflacionário no país.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,95%, a R$ 4,8614, depois de ter atingido a mínima de R$ 4,8481 e tocado a máxima de R$ 4,9079. Perto das 17h10, o contrato futuro para dezembro exibia depreciação de 0,96%, a R$ 4,8690.

Juros futuros fecham em queda

Os juros futuros fecharam o pregão desta terça-feira em queda consistente ao longo de toda a estrutura a termo da curva. O recuo nas taxas já era observado desde o início dos negócios, diante de um dado mais fraco que o esperado do setor de serviços no Brasil. O movimento ganhou ainda mais tração na esteira da divulgação dos dados de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que vieram abaixo das estimativas de consenso.

Assim, as taxas locais fecharam o dia em queda consistente, ao redor de 0,2 ponto percentual em alguns vértices da curva. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,72% do ajuste anterior para 10,555%; a do DI para janeiro de 2026 recuou de 10,495% para 10,285%; a do DI para janeiro de 2027 caiu de 10,63% para 10,441%; e a do DI para janeiro de 2029 regrediu de 10,985% para 10,82%. (Valor Econômico)

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