Ibovespa encosta nos 132 mil pontos com cenário favorável

O Ibovespa ampliou sua trajetória recente de alta e renovou máxima histórica hoje, tocando os 132 mil pontos nas máximas intradiárias, com investidores tomando riscos mediante perspectiva de juros menores em 2024 e após a agência S&P elevar o rating soberano do Brasil de ‘BB-’ para ‘BB’.

Ao mesmo tempo, a proximidade das festas de fim de ano segue retirando liquidez do mercado e faz com que investidores institucionais façam ajustes nas carteiras.

Saiba mais

• Após dois anos de estouro do teto da meta, IPCA tende a ficar em 4,6% em 2023
• Fundos de Previdência: futuro tranquilo com independência financeira
• Como operar na bolsa de valores com a segurança da Safra Corretora

No fim do dia, o índice subiu 0,59%, aos 131.851 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 131.086 pontos e, nas máximas, os 132.047 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 13,60 bilhões no Ibovespa e R$ 20,48 bilhões na B3.

Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,59%, aos 4.768 pontos, o Dow Jones fechou em alta de 0,68%, aos 37.557 pontos, e o Nasdaq teve ganhos de 0,66%, aos 15.003 pontos.

Em dia de otimismo no Ibovespa, dólar fica abaixo de R$ 4,90

Em sessão marcada por dinâmica de fraqueza generalizada do dólar, o câmbio doméstico voltou a se valorizar e a moeda americana se firmou abaixo da marca simbólica de R$ 4,90. O dólar comercial encerrou os negócios no mercado à vista em queda de 0,81%, cotado a R$ 4,8648.

O tom otimista dos agentes com o desempenho do real continuou em vigor e ganhou fôlego adicional após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter mantido o tom cauteloso, o que contrastou com o viés mais dovish adotado pelo Federal Reserve (Fed). Ainda no campo positivo, a elevação do rating soberano do Brasil de ‘BB-’ para ‘BB’ pela agência S&P foi bem recebida pelo mercado. (Valor Econômico)