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Ibovespa sobe 0,64% com sinalização de alívio monetário nos EUA

Dirigente do Federal Reserve celebra desaceleração da economia dos EUA e fim do aperto nos juros e Ibovespa reage em alta; dólar cai a R$ 4,87

Federal Reserve

Dólar comercial exibiu depreciação de 0,56%, cotado a R$ 4,87, em día de alívio no mercado | Foto: Getty Images

O Ibovespa voltou a subir nesta terça-feira, acompanhando nova pernada de descompressão dos ativos de risco globais, após falas do dirigente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Christopher Waller, serem interpretadas por investidores como “dovish”, ou favoráveis ao afrouxamento monetário. Localmente, investidores analisaram a leitura do IPCA-15 de novembro.

No fim do dia, o índice subiu 0,64%, aos 126.538 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.388 pontos, e, nas máximas, os 126.916 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 17,11 bilhões no Ibovespa e R$ 21,84 bilhões na B3.

Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,10%, aos 4.554 pontos, o Dow Jones fechou em alta de 0,24%, aos 35.416 pontos, e o Nasdaq teve ganhos de 0,29%, aos 14.281 pontos.

Dirigente do Fed sinaliza alívio monetário nos EUA e Ibovespa sobe

No começo da tarde, o Fed divulgou discurso em que Waller celebrou a desaceleração da atividade econômica nos Estados Unidos e o fato de que a política monetária parece estar “bem posicionada” para trazer a inflação de volta à meta de 2%. Conhecido por ser um dos membros mais conservadores do Fed, os comentários de Waller deram ainda mais força à ideia de que o banco central americano não voltará a subir juros neste ciclo.

Com Waller no foco, o mercado praticamente ignorou o discurso da diretora Michelle Bowman, também do Fed, divulgado pouco tempo depois. Ela manteve sua postura conservadora ao defender mais um aumento de juros pelo BC americano.

Agora, os investidores ficarão atentos à segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, prevista para amanhã, e ao índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida de inflação preferida pelo Fed e cuja leitura de outubro sairá na quinta-feira (30).

Dólar cai a R$ 4,87

Após ter iniciado a sessão desta terça-feira com dificuldade em estabelecer uma orientação, o dólar à vista se firmou e fechou a sessão em queda contra o real, na esteira de declarações do diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller, que foram lidas como “dovish” (suave, inclinado ao afrouxamento monetário) por agentes do mercado e que geraram uma perda de fôlego global do dólar.

Terminadas as negociações, o dólar comercial exibiu depreciação de 0,56%, a R$ 4,8719, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,8582 e encostado na máxima de R$ 4,9089. Perto das 17h05, o contrato futuro para dezembro da moeda americana exibia depreciação de 0,46%, a R$ 4,8730. (Valor Econômico)

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