Bolsa fecha a semana em alta de 3,48%, com alívio nos juros dos EUA

O Ibovespa terminou o pregão desta sexta-feira em leve alta, impulsionado principalmente pelas ações de petroleiras. No acumulado da semana, o índice teve ganhos firmes e alcançou o patamar mais alto desde julho de 2021, com apoio do alívio nos juros longos americanos após dados que indicaram desaceleração da economia dos EUA.

Após ajustes, o Ibovespa subiu 0,11% nesta sexta-feira e 3,48% na semana, aos 124.773 pontos. A mínima intradiária foi de 124.547 pontos, enquanto a máxima alcançou os 125.431 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 22,04 bilhões.

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Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,13%, aos 4.514 pontos, o Dow Jones avançou 0,01%, para 34.947 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,08%, aos 14.125 pontos.

Alívio nos juros nos EUA favorece Ibovespa; dólar sobe a R$ 4,90

O dólar à vista exibiu apreciação consistente contra o real nesta sexta-feira, dia em que moedas de mercados emergentes foram mais penalizadas frente à divisa americana. Operadores de câmbio mencionaram como motivos para a dinâmica de hoje tanto a saída de capital do país como o esgotamento técnico do movimento recente de apreciação do real frente ao dólar.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em alta de 0,76%, a R$ 4,9064, na máxima intradiária, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,8538. Apesar do avanço de hoje, a moeda americana teve queda de 0,16% na semana.

Perto das 17h05, o contrato futuro para dezembro exibia valorização de 0,82%, a R$ 4,9120. Das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, o real teve o pior desempenho da sessão, seguido pelo peso chileno e florim húngaro. (Valor Econômico)

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