Taylor Swift ajuda a movimentar o PIB no Rio e São Paulo

A turnê mundial da cantora Taylor Swift vem movimentando as economias das regiões por onde ela passa, e a expectativa é de que isso aconteça também no Brasil, onde os pacotes VIP foram vendidos por até R$ 2.250 por pessoa. No Rio, onde ela se apresenta neste fim de semana, o prefeito Eduardo Paes abraçou uma campanha dos fãs para uma homenagem à Taylor com projeções no Cristo Redentor. Em São Paulo, a cantora se apresenta no Allianz Parque nos dias 24, 25 e 26 de novembro. A expectativa é que toda a turnê ultrapasse o faturamento de U$$ 1 bilhão – e Taylor poderá ser a primeira artista a alcançar esses números.

Nos Estados Unidos, a estimativa era de uma renda de US$ 4,6 bilhões em gastos de consumidores nos shows da cantora. O valor é tão expressivo que Federal Reserve (Banco Central dos EUA) anunciou, em julho deste ano, que as apresentações da cantora na Filadélfia aumentaram as receitas da rede hoteleira pela primeira vez desde o início da pandemia de coronavírus, em 2020. A declaração foi feita no Livro Bege, documento que resume como está a situação econômica das cidades dos EUA.

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Quando a cantora pousou em Cincinnati em 30 de junho e 1º de julho, os hotéis do centro da cidade faturaram mais de US$ 2,6 milhões. Considerando hospedagens na região, a soma chega a US$ 5,3 milhões.

Em Chicago, a passagem da cantora quebrou recordes de ocupação nos hotéis, que registraram faturamento de US$ 39 milhões no fim de semana.

Na América do Sul, mais de 560 000 ingressos foram vendidos para nove shows: três na Argentina e seis no Brasil (em São Paulo e Rio de Janeiro, com ingressos esgotados há cinco meses).

Taylor Swift no Engenhão ajuda o PIB do Rio

A cantora Taylor Swift, que faz shows no Estádio Nilton Santos – Engenhão, nesta sexta, no sábado e no domingo, deve ajudar a incrementar a economia carioca em pelo menos R$ 158 milhões, sem contar os gastos de turistas com hotéis, que estão com quase 100% de ocupação. O levantamento foi feito pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio de Janeiro, considerando a venda dos ingressos e os gastos dos fãs da cantora com transporte, bebida, comida, entre outros gastos durante o show.

O furacão da música, que arrebata uma fiel legião de fãs, já foi considerada pelo Banco Central Americano, o Federal Reserve Board (FED), como responsável pela recuperação do setor hoteleiro da Flórida e por gerar cerca de 3.300 empregos na Califórnia.

A economia da cidade em novembro está bastante aquecida com os feriados, os shows internacionais e com a final da Libertadores, vencida pelo Fluminense. Os grandes eventos trazem turistas, seja para assistirem aos shows de música ou para fazerem negócios, que gastam aqui, assim como os cariocas. O efeito é que a cidade passa a oferecer mais oportunidade de emprego, gerando renda para quem mora aqui, comemora Chicão Bulhões, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico.

Novembro conta com três feriados (02/11, 15/11 e 20/11). Além disso, o Rio foi palco este mês da final da Libertadores no Maracanã, vencida pelo Fluminense, e dos shows das bandas internacionais Red Hot Chili Peppers e RBD. Todos esses acontecimentos juntos devem incrementar a economia do Rio em R$ 669,2 milhões, considerando as atividades de turismo e eventos.

Os cálculos também foram feitos pela SMDUE, com base nos dados da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (SMPF). O valor é 25% maior do que o movimentado em novembro de 2022 (R$ 535,4 milhões), quase quatro vezes mais do que em novembro de 2020, primeiro ano da Covid-19 (R$ 174,5 milhões), e 56,4% maior do que em novembro de 2019 (R$ 427,8 milhões), ainda na pré-pandemia.

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