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Ibovespa recua com peso de Petrobras e bancos e dólar sobe a R$ 4,93

Em dia de liquidez reduzida, Vale e B3 ajudaram o Ibovespa, que recuou 0,14% aos 126,9 mil pontos; dólar sobe 0,15%

Bolsa, dólar e petróleo

Em dia de agenda esvaziada, dólar comercial era negociado em alta de 0,15%, a R$ 4,9368 | Foto: Getty Images

Em sessão com liquidez reduzida e variações tímidas, na véspera da divulgação de dados inflacionários do Brasil e dos EUA, o Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira em leve queda. O índice oscila em campo estreito desde o rali de novembro, enquanto investidores aguardam novos gatilhos para mover o mercado. Entre as ações mais pesadas do índice, bancos e Petrobras recuaram no pregão desta segunda-feira, enquanto Vale e B3 avançaram.

No fim do dia, o índice cedeu 0,14%, aos 126.916 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.526 pontos, e, nas máximas, os 127.154 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 11,24 bilhões no Ibovespa e R$ 16,16 bilhões na B3.

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Em Nova York, o índice S&P 500 subiu 0,39%, aos 4.622 pontos, o Dow Jones fechou em alta de 0,43%, aos 36.404 pontos, e o Nasdaq subiu 0,20%, aos 14.432 pontos.

Dólar sobe a R$ 4,93

O dólar à vista terminou a sessão desta segunda-feira em alta frente ao real, em linha com o movimento global de apreciação da moeda americana. Ainda que a semana traga uma agenda carregada, que deve ser importante para o desempenho dos ativos financeiros à frente, com indicadores de inflação e decisões de política monetária, o pregão desta segunda-feira seguiu vazio, com agenda fraca e liquidez relativamente baixa.

No fim dos negócios no mercado à vista, o dólar comercial era negociado em alta de 0,15%, a R$ 4,9368, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9295 e encostado na máxima de R$ 4,9599. Perto das 17h05, o contrato futuro do dólar para janeiro exibia apreciação de 0,13%, a R$ 4,9440, enquanto o giro estava em torno de 175 mil contratos, bem abaixo da média de 243 mil contratos negociados nas últimas 30 sessões. No exterior, o índice DXY avançava 0,05%, aos 104,065 pontos, no fim da tarde.

Petróleo tem dia de recuperação

O petróleo encerrou a segunda-feira (11) com ganhos modestos, após cair nas últimas sete semanas. O movimento de recuperação se deu diante de uma sessão sem direcionadores para o mercado e que antecede a leitura de novembro do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O barril do petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para janeiro subiu 0,13%, a US$ 71,32. Já o Brent, a referência global, para fevereiro avançou 0,25%, a US$ 76,03 por barril.

Os ganhos decorreram de uma “combinação de condições de sobrevenda de curto prazo no mercado futuro”, depois que o WTI testou o suporte crítico de 2023 na faixa superior de US$ 60 na semana passada, de acordo com Tyler Richey, coeditor da Sevens Report Research.

O mercado aguarda pelo CPI americano e suas implicações nas perspectivas para as decisões de juros do Fed, ambos fatores que tendem a afetar o dólar e, por consequência, o petróleo e demais commodities cotadas na divisa americana.

Em termos de fundamentos, o mercado segue preocupado com a perspectiva de demanda mais fraca para o ano que vem por conta da esperada desaceleração da economia global, especialmente entre alguns dos maiores compradores de petróleo, como os EUA. O cenário na China também preocupa, já que o país tem tido dificuldade de estimular o crescimento ao ponto de ter tido seu segundo mês de deflação ao consumidor em novembro.

Segundo Duncan Wrigley, economista-chefe para China da Pantheon Macroeconomics, a queda de 0,5% do CPI chinês em novembro sugere que a demanda doméstica deve continuar melhorando muito gradualmente à medida que o governo injeta mais estímulos fiscais. (Valor Econômico)

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