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Bolsa fecha semana em alta de 0,66% em cenário global volátil

Vale ON reforçou trajetória de queda recente na Bolsa nesta sexta-feira com recuo de 0,44%, e Petrobras ON e PN cederam 1,13% e 1,34%, respectivamente

Ibovespa dólar

dólar comercial fechou em queda de 0,68% no dia e de 0,15% na semana, a R$ 4,9608 | Foto: Getty Images

Após várias inversões de sinal durante o dia, refletindo o cenário global e a temporada de balanços corporativos, o Ibovespa encerrou a sessão de hoje em queda, pressionado por Vale, Petrobras e Banco do Brasil. Não obstante, o índice conseguiu avançar 0,66% na semana.

No fim do dia, o índice recuou 0,15%, aos 128.026 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 127.579 pontos, e, nas máximas, os 128.896 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 18,28 bilhões no Ibovespa e R$ 23,62 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,57%, aos 5.026 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,14%, aos 38.671 pontos e Nasdaq teve alta de 1,25%, aos 15.990 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira teve comportamento volátil no pregão desta sexta-feira: iniciou de lado, passou a avançar após a revisão para baixo de dados de inflação dos Estados Unidos e, em seguida, consolidou leve baixa. Entre as principais ações detratoras do dia, Vale ON reforçou trajetória de queda recente com recuo de 0,44%, e Petrobras ON e PN cederam 1,13% e 1,34%, respectivamente, corrigindo ganhos recentes.

Banco do Brasil caiu ON 1,66% após divulgar balanço corporativo. Analistas destacaram os bons resultados da estatal no quarto trimestre, embora com alguns pontos de atenção. O lucro foi recorde, mas com a ajuda de alguns itens extraordinários. Já as projeções (guidance) para 2024 foram consideradas robustas, embora a execução seja desafiadora.

Para analistas do Safra, o resultado do quarto trimestre teve alguns fatores extraordinários, mas que o guidance é desafiador. “Considerando o impacto do Banco Patagonia de aproximadamente R$ 1,5 bilhão no lucro (do quarto trimestre), os lucros excluindo esse fator teriam de crescer a uma taxa de 15% em 2024, o que consideramos muito desafiador considerando o impacto da Selic mais baixa nos spreads de depósitos, levando-nos a acreditar que a orientação é difícil de alcançar”.

Ainda que com bastante volatilidade, o Ibovespa conseguiu registrar performance positiva na semana, muito por conta da performance robusta na quarta-feira, dia em que os mercados emergentes subiram e reduziram parcialmente sua desvantagem em relação à performance das bolsas americanas no ano. Não obstante, como aponta o Bank of America em relatório, falta fluxo estrageiro na bolsa. “Tivemos um impressionante fluxo de US$ 21 bilhões para emergentes na semana, mas US$ 20 bilhões foram para a China.

Dólar cai 0,15% na semana

O dólar à vista encerrou a sessão e a semana em queda após a revisão de dados de inflação nos Estados Unidos e diante de relatos de operadores de câmbio sobre a entrada de fluxo corporativo.

Além disso, moedas ligadas às commodities se beneficiaram na sessão de hoje, em uma possível correção após a penalização dos últimos pregões.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,68% no dia e de 0,15% na semana, a R$ 4,9608, Na mínima do dia chegou a R$ 4,9508 e na máxima, a R$ 4,9891.

Perto das 17h05, o dólar futuro para março exibia depreciação de 0,67%, cotado a R$ 4,9705. No mesmo horário, o real tinha o terceiro melhor desempenho da sessão, perdendo apenas para o peso colombiano e para o shekel israelense. (Valor Econômico)

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