Ibovespa perde fôlego e fecha em queda com pessimismo no exterior

Após avançar nos primeiros negócios do dia, suportado por exportadoras de commodities metálicas, o Ibovespa perdeu fôlego e encerrou a sessão desta quarta-feira em queda.

A piora do índice coincidiu com um movimento de alta dos rendimentos dos Treasuries, após leilão com baixa demanda e a divulgação de novos indicadores econômicos acima do consenso dos EUA. Dados da B3 mostram saída do investidor estrangeiro da bolsa em 2024.

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No fim do dia, o índice recuou 0,35%, aos 127.816 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 127.680 pontos e, nas máximas, os 129.446 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 15,46 bilhões no Ibovespa e R$ 20,19 bilhões na B3.

Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,08%, aos 4.868 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,26%, aos 37.806 pontos e Nasdaq subiu 0,36%, aos 15.481 pontos.

Dólar cai 0,47% cotado a R$ 4,93

O dólar comercial na sessão desta quarta-feira deu continuidade ao movimento de depreciação observado ontem. Diferentemente das negociações de terça-feira, quando o real se descolou dos pares ao exibir força, hoje o apetite por risco foi global e beneficiou a maioria das divisas mais líquidas frente à moeda americana. O que levou a uma melhora do câmbio são as notícias vindas da China sobre cortes no compulsório e expectativas em torno do fim de uma política frouxa do BC japonês.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em queda de 0,47%, a R$ 4,9316, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9083 e encostado na máxima de R$ 4,9375.

Perto das 17h05, o contrato futuro da moeda americana para fevereiro exibia depreciação de 0,48%, a R$ 4,9355. Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados emergentes, exibia desvalorização de 0,36%, a 103,248 pontos. (Valor Econômico)

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