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Ibovespa encerra semana com ganho de 2,44% após alta recorde

Após ajustes nesta sexta-feira, o Ibovespa caiu 0,49% e encerrou a semana com alta acumulada de 2,44%, aos 130.197 pontos

Ibovespa cotações

Em Nova York, S&P 500 caiu 0,01%, aos 4.719 pontos, Dow Jones avançou 0,15%, para 37.305 pontos, e Nasdaq ganhou 0,35%, aos 14.314 pontos | Foto: Getty Images

O Ibovespa fechou em baixa nesta sexta-feira (15), em dia de ajustes após sequência de ganhos que terminou com o maior fechamento da história em valor nominal no pregão de ontem. O noticiário econômico em Brasília e as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) ficaram no radar. No acumulado semanal, o índice fechou com alta firme em reação aos sinais do Fed após a decisão de quarta-feira (13).

Após ajustes, o Ibovespa caiu 0,49% hoje e subiu 2,44% na semana, aos 130.197 pontos. A mínima intradiária foi de 129.884 pontos, enquanto a máxima alcançou os 131.661 pontos. O volume financeiro para o índice no dia foi de R$ 23,08 bilhões. Em Nova York, S&P 500 caiu 0,01%, aos 4.719 pontos, Dow Jones avançou 0,15%, para 37.305 pontos, e Nasdaq ganhou 0,35%, aos 14.314 pontos.

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Ouro cai pressionado por alta do dólar

O ouro encerrou a sessão desta sexta-feira (15) em queda, pressionado pela valorização do dólar em comparação com outras moedas de países desenvolvidos — o que encarece o metal e tende a reduzir a demanda no mercado futuro. O recuo, no entanto, não foi suficiente para apagar os ganhos fortes do restante da semana em meio à reação a sinais mais “dovish” (favoráveis ao afrouxamento monetário) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro fechou em queda de 0,45%, a US$ 2.035,70 por onça-troy. Já, na semana, o ganho acumulado foi de 1,05%.

Hoje, o dólar exibiu um movimento firme de recuperação no confronto com moedas pares, com o índice DXY subindo 0,66%, a 102,625 pontos, por volta de 16h (de Brasília). A divisa americana se beneficiou de comentários menos propensos à flexibilização monetária vindos de dois dirigentes do Fed.

O presidente da distrital de Nova York do banco central americano, John Williams, afirmou que cortes de juros ainda não estão sendo discutidos, algo que contradiz o que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse na quarta-feira (13). Segundo ele, os cortes estão “começando a aparecer” no cenário e “definitivamente são um tópico de discussão”.

Raphael Bostic, do Fed de Atlanta, alertou que a redução da taxa básica não é “iminente” e depende da continuação da queda da inflação. De qualquer forma, o dirigente admitiu que espera dois cortes de juros a partir do terceiro trimestre de 2024.

O avanço do dólar e recuo do ouro também ocorrem em meio a sinais de resiliência da atividade americana. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do país subiu ao seu maior patamar desde julho, segundo a leitura preliminar de dezembro da S&P Global. Já a produção industrial do país cresceu 0,2% entre outubro e novembro, pouco abaixo do esperado.

Jonathan Petersen, economista-sênior de mercados da Capital Economics, avalia que o dólar deve cair um pouco mais ante moedas rivais, no futuro próximo, à medida que o mercado se ajusta ao regime de juros mais baixos nos Estados Unidos. Depois disso, porém, a resiliência da economia americana em comparação com outros países desenvolvidos deve apoiar a divisa. (Valor Econômico)

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