iFood neutraliza emissões de carbono do semestre

O iFood “antecipou” o pagamento do carbono que calcula emitir até o final de 2021. Todas as entregas feitas de dia 1 de julho até o final do ano estão com as emissões antecipadamente zeradas. Para isso, assumiu a preservação de mais de 1 milhão de metros quadrados da floresta amazônica.

“Estamos promovendo soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery. Queremos devolver para o meio ambiente mais do que consumimos dele”, diz o vice-presidente de sustentabilidade da empresa Gustavo Vitti, na nota. Segundo ele, todas os pedidos realizados até o final de 2021 serão “carbono neutro”.

IFood quer também substituir frota

O maior desafio do iFood para se tornar uma empresa verde está justamente no coração do seu negócio: as entregas rápidas feitas por motocicletas tradicionais, veículos emissores de grandes quantidades de gás carbônico e outros gases tóxicos.

Uma das estratégias para alcançar a meta de 50% de entregas não poluentes foi a criação de planos de aluguel de bicicletas elétricas a um valor acessível para os entregadores. Hoje, 2 mil entregadores estão cadastrados e compartilham 1.000 bikes elétricas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

“Com bons indicadores de adesão, nosso plano é expandir gradativamente o projeto, levando-o para outras cidades e, assim, aumentar nosso percentual de entregas limpas”, afirma o executivo no comunicado.

Também já estão em fase de teste as motocicletas elétricas desenvolvidas pela Voltz Motors. Ainda não há data para o começo da substituição dos veículos tradicionais pelos elétricos. Nem como elas chegarão aos entregadores, que hoje trabalham com as próprias motocicletas ou bicicletas, a não ser para o pequeno grupo do teste no Rio e em São Paulo.

As ações pautadas na agenda de ESG da empresa fazem parte do programa iFoodRegenera, que prevê também a diminuição de resíduos plásticos nas suas operações.