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Queda de juros aumenta potencial de valorização das small caps

Novo produto financeiro do Safra permite aproveitar potencial de valorização acima da média dessa classe de ações no ciclo de queda de juros

Produtos como Inflation Strategy SMALL11 permitem investir em Small Caps com proteção e rentabilidade mínima associada ao IPCA| Fonte: Getty Images

Produtos como Inflation Strategy SMALL11 permitem investir em Small Caps com proteção e rentabilidade mínima associada ao IPCA| Fonte: Getty Images

Depois de um movimento global de alta de juros, as expectativas do mercado estão na queda desses indicadores. Este ciclo monetário já foi iniciado no Brasil e o panorama de investimentos fica mais promissor em ativos de mais risco, como a Renda Variável. Entre esses ativos, as small caps demonstram maior potencial de retorno, segundo especialistas do Banco Safra O banco oferece estratégias para acessar o potencial de crescimento com capital protegido em caso de desvalorizações.

“O movimento global de queda de juros favorece investimentos de maior risco, entre eles a Renda Variável”, observa Cauê Pinheiro, estrategista da Safra Corretora. O cenário positivo das small caps é favorecido pela expectativa de atividade econômica em recuperação.

Em análises recentes, as equipes de macroeconomia do Banco Safra e do banco suíço J Safra Sarasin indicam cortes de juros a partir de junho nos EUA – o primeiro de três previstos para 2024 – e também na Zona do Euro.

De acordo as projeções do Safra, a taxa básica de juros – que hoje está em 10,75% ao ano – deve cair nas próximas reuniões do Copom para 8,75% em meados de setembro. 

Small caps: alto potencial, alto risco

Small caps são empresas de capital aberto com capitalização de mercado de até R$ 15bilhões e que tenham alto potencial de crescimento. Essas características aumentam o potencial de crescimento e rentabilização desses papéis.

Soma-se a este cenário o bom espaço de valorização para o Ibovespa como um todo, segundo análises do Banco Safra. Em fevereiro, por exemplo, o desempenho foi tímido, de +0,99%, em relação a pares internacionais como S&P 500 e Nasdaq, ambos acima de + 5%. “Isso coloca as small caps em cenário ainda mais interessante, pois elas tendem a ter melhor performance no ciclo de queda de juros do que as blue chips, as ações de grandes corporações que são negociadas com mais liquidez”, segundo o especialista da Safra Corretora.

Saiba mais

Investir em small caps também envolve riscos, como menor liquidez, maior volatilidade e a tendência a serem subprecificadas por terem menor cobertura do mercado financeiro. “Além disso, essas empresas dependem mais de um ambiente de juros baixos, uma vez que isso facilita o financiamento do crescimento de seus negócios”, adiciona Pinheiro. 

É viável investir em small caps com ganho na alta e proteção

Um novo produto desenhado pelo Banco Safra busca capturar o potencial de ganho das small caps e, em paralelo, proteger o capital do investidor contra os riscos envolvidos neste tipo de operação.

A estratégia do Inflation Strategy SMALL11 é conectada ao índice SMALL11, ETF que contém as principais small caps brasileiras e soma uma capitalização de mercado que supera os R$4 bilhões.

Para Jerckns Cruz, da Tesouraria do Banco Safra, “essa estratégia contempla o bom momento da Renda Variável, impulsionado pelo ciclo monetário, e assegura uma rentabilidade mínima no caso da volatilidade das small caps desvalorizarem o índice SMAL11 no período”.

Na estratégia, que contempla o período de 12 meses, há três cenários de rentabilidade:

Rentabilidade mínima: variação do IPCA

Variação do IPCA somada à variação positiva do SMAL11

Rentabilidade máxima: variação do IPCA + 19,99% de valorização do SMAL11

Caso uma valorização de 120% do índice inicial do SMAL11 seja alcançada no período, o investidor recebe a variação do IPCA somada a um percentual de rebate de 6,00%.

A rentabilidade máxima do Certificado de Operações Estruturadas (COE), portanto, é a variação do IPCA somada à valorização de 19,99% do SMAL 11 no período. A mínima e garantida, por sua vez, é a variação do IPCA no período.

Juros, inflação e small caps: uma correlação que exige atenção

Outra característica marcante dessas empresas é uma vulnerabilidade mais acentuada ao cenário econômico e, consequentemente, uma exposição maior a eventuais mudanças nas taxas de juros.

Em momentos de taxas ascendentes, as dívidas das empresas da classe tendem a aumentar. Já um ciclo queda dos juros torna o crédito mais acessível e estimula o consumo – que é o caso atualmente, gerando maior potencial de crescimento para as small caps.

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