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Itaúsa e Votorantim compram participação da Andrade Gutierrez na CCR

Os grupos Itaúsa e Votorantim adquiriram a participação da Andrade Gutierrez na CCR, equivalente a 14,86% das ações da concessionária

CCR

Itaúsa terá 10,3% de participação na CCR, e o restante a ser pago pela Votorantim, que já era acionista | Foto: Getty Images

Os grupos Itaúsa e Votorantim adquiriram a participação da Andrade Gutierrez na CCR, equivalente a 14,86% das ações da concessionária. O montante a ser pago será de R$ 4,1 bilhões, sendo R$ 2,9 bilhões da Itaúsa, que terá 10,3% de participação na CCR, e o restante a ser pago pela Votorantim, que já era acionista e agora passa a deter também 10,3% do capital. O negócio ainda está pendente de aprovação do Cade.

A Andrade Gutierrez possui uma dívida alta e já vinha tentando vender sua participação. O bloco de controle da CCR, composto pela Mover e Soares Penido, decidiu não exercer o direito de preferência sobre a fatia de controle da Andrade Gutierrez.

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A Itaúsa, por sua vez, está capitalizada após a venda de ações da XP e o bom resultado do Itaú Unibanco. O grupo vem diversificando sua carteira de investimentos e o setor de concessões estava em seu radar.

Quanto à CCR, o desafio é ter fôlego para participar de importantes leilões que seguem, principalmente a 7º rodada de aeroportos, que terá como destaque o aeroporto de Congonhas.

A alavancagem da concessionária tem sido pressionada nos últimos anos por conta do desembolso com outorgas de novas concessões e investimentos nos empreendimentos. No primeiro trimestre de 2022, a alavancagem atingiu 3,3x, vs. 3,0x ao fim de 2021.

O ramp-up das novas concessões deverá trazer algum alívio para o seu endividamento e o fácil acesso ao mercado de crédito favorece um alongamento da sua dívida.

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