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Jornal mais importante do mundo cresce na era digital

'The New York Times' chega a 7,9 milhões de leitores nas versões impressa e digital, e mostra a força do bom jornalismo na era da informação

NYT

Jornal mais importante do mundo prevê chegar a 8,5 milhões de assinaturas até o final de 2021 | Foto: Divulgação

O jornal The New York Times alcançou 7,9 milhões de assinaturas das versões impressa e digital, e espera crescer este ano no mesmo ritmo de 2019, antes da pandemia. O jornal mais importante do mundo prevê chegar a 8,5 milhões de assinaturas até o final de 2021.

A presidente da companhia, Meredith Kopit Levien, declarou que o desempenho da empresa no balanço que acaba de ser divulgado comprova o sucesso da estratégia de focar o negócio em assinaturas digitais. Ela acredita que o tamanho do mercado potencial de leitores do Times é de 100 milhões. A receita online do Times – especificamente em publicidade e assinaturas – aumentou 41%, para US$ 261 milhões.

No trimestre de abril a junho – normalmente o mais fraco – o jornal conquistou 142 mil novos assinantes digitais, sendo 77 mil no aplicativo de notícias e 65 mil nos apps Cooking, de receitas, e no de jogos. No fim de junho, o jornal tinha 7,9 milhões de assinantes no total, com 7,1 milhões pagando por seus produtos digitais. Dos assinantes digitais, 5,3 milhões assinaram o app de notícias.

A empresa relatou US$ 93 milhões em lucro operacional ajustado e US$ 499 milhões em receita – os investidores esperavam US$ 73 milhões em lucro operacional ajustado sobre US$ 488 milhões em vendas.

Jornal cresceu 24% em um ano

O negócio como um todo cresceu 24% em relação ao ano anterior, ajudado por um aumento constante de 16% em assinaturas em dólares e um aumento de 66% em publicidade.

Para o terceiro trimestre, a empresa espera que a receita de assinatura digital aumente de 25% a 30% em relação ao ano anterior e que as vendas de anúncios online aumentem de 40% a 45%. A receita total de assinaturas deve subir de 13% a 15% e a publicidade, de 30% a 35%.

As ações da empresa, como as de um gigante do Vale do Silício, são negociadas com um alto preço.

Os investidores estão pagando cerca de US$ 41 para cada US$ 1 de lucro esperado das ações do Times. Isso é mais do que as pessoas pagam para ter uma ação do Facebook, US$ 21, e fo Google, por US$ 25. A News Corp, de Rupert Murdoch, que publica o The Wall Street Journal, é negociada a US$ 40 para cada US $ 1 de lucro esperado. Ações da Netflix (outro serviço de assinatura com preço semelhante ao Times) custam mais, US$ 62 para cada US$ 1 de renda futura.

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