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Leonardo DiCaprio ganha homenagem em batismo de nova espécie de árvore

Famoso pela atuação ambientalista, ator teve sobrenome atribuído à espécie descoberta na floresta tropical de Ebo, em Camarões

Leonardo DiCaprio, de terno cinza e gravata azul, em frente a microfones, falando

Em fevereiro de 2020, Leonardo DiCaprio endossou um campanha pela revogação de uma concessão para a exploração de madeira na floresta de Ebo | Foto: Reprodução/Twitter

Acostumado aos holofotes, o ator Leonardo DiCaprio recebeu uma honraria curiosa nesta semana.

Cientistas do Jardim Botânico Real Kew, do Reino Unido, e do Herbário Nacional de Camarões batizaram uma nova espécie de árvore com o sobrenome da estrela de Hollywood.

A Uvariopsis dicaprio foi encontrada na floresta tropical de Ebo, em Camarões. Ela é da mesma família da Ylang-ylang (Cananga odorata), tem quatro metros de altura e folhas amarelas em seu tronco.

Árvore  Uvariopsis dicaprio, batizada em homenagem a Leonardo DiCaprio, descoberta em Camarões, na África | Foto: Kew Gardens
Árvore Uvariopsis dicaprio, descoberta em Camarões, na África | Foto: Kew Gardens

O registro da nova espécie é o primeiro de 2022 publicado na revista científica Peer J.

A explicação para a homenagem está na conhecida atuação de Leonardo DiCaprio como ambientalista.

Em fevereiro de 2020, o ator endossou um campanha pela revogação de uma concessão para a exploração de madeira na floresta de Ebo.

O local consiste em uma das maiores florestas tropicais preservadas do planeta.

Muito rica em biodiversidade, a área é lar de 40 comunidades locais, além de gorilas, chimpanzés e elefantes.

“A floresta Ebo de Camarões e todos os incríveis animais que lá vivem estão em apuros. Isso inclui elefantes da floresta, gorilas, chimpanzés e muitos outros. Vamos ajudar”, postou Leonardo DiCaprio, no Twitter, no passado.

https://twitter.com/leodicaprio/status/1291414607202902017

Conforme os cientistas, a Uvariopsis dicaprio é uma espécie ameaçada de extinção, pois reside em um habitat florestal desprotegido na África.

“Se a concessão madeireira tivesse ocorrido, provavelmente teríamos perdido essa espécie para a extração de madeira e a agricultura de corte e queima que geralmente segue as concessões madeireiras”, disse Martin Cheek, cientista do Jardim Botânico Real Kew e que esteve envolvido na pesquisa.

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