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Liz Truss é eleita primeira-ministra do Reino Unido

Atual ministra de Relações Exteriores, Truss, de 47 anos, assume o executivo na terça-feira, 6, em seguida à renúncia de Boris Johnson

Liz Truss, sorrindo de boca fechada, olhando pra frente,

Liz Truss, de 47 anos, competiu ao cargo com o ex-ministro de Finanças Rishi Sunak | Foto: Getty Images

O Partido Conservador do Reino Unido elegeu nesta segunda-feira, 5, Liz Truss como sua líder e, portanto, para assumir como nova primeira-ministra do país.

Atual ministra de Relações Exteriores, Liz Truss, de 47 anos, competiu ao cargo com o ex-ministro de Finanças Rishi Sunak.

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Truss irá tomar posse como primeira-ministra nesta terça-feira, dia 6, no lugar de Boris Johnson, que anunciou sua renúncia em julho passado, em meio a um escândalo político que levou dezenas de autoridades a abandonarem o gabinete britânico.

As polêmicas com Johnson passam pela sua presença em festas durante o lockdown oficial no país e denúncias de assédio sexual por dois alto escalões de seu governo.

Ao longo da campanha para primeira-ministra e em sua gestão na pasta de Relações Exteriores, Truss foi bastante crítica à Rússia.

Ela, inclusive, apoiou fortemente o auxílio financeiro e de armas feito por Boris Johnson à Ucrânia.

Mensagem da União Europeia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, parabenizou a ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, pela eleição.

Em publicação no Twitter, Von der Leyen afirmou que espera o contínuo “respeito aos nossos acordos”, em aparente referência ao tratado do Brexit, a saída da nação insular da União Europeia.

“Enfrentamos muitos desafios juntos, desde as mudanças climáticas até a invasão da Ucrânia pela Rússia”, escreveu. “Aguardo com expectativa uma relação construtiva, no pleno respeito dos nossos acordos”, acrescentou.

Sob liderança de Boris Johnson, que renunciou ao cargo de premiê, Londres tem ameaçado suspender o protocolo da Irlanda do Norte, que mantém a região na união alfandegária.

Segundo o jornal Financial Times, Truss estaria preparando o cancelamento do dispositivo, em um desdobramento que deve irritar Bruxelas. (Com AE)

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