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Com planos para o Brasil, McDonald’s tem lucro de US$ 1,64 bi no 4º trimestre

Rede de fast-food reportou lucro por ação de US$ 2,23 em termos ajustados. Companhia planeja abrir 120 novas lojas até 2024

Fachada à noite do Méqui 1000, loja do McDonald's na Avenida Paulista, em São Paulo, com destaque para o letreiro e o logo "M" em amarelo

O balanço com lucro acima do previsto nos Estados Unidos leva analistas a preverem valorização das ações do McDonald’s | Foto: | Foto: Getty Images

O McDonald’s registrou lucro líquido de US$ 1,64 bilhão no quarto trimestre de 2021, o equivalente a ganhos de US$ 2,18 por ação, ou US$ 2,23, em termos ajustados.

O resultado ficou abaixo da previsão de lucro de US$ 2,34 por ação de analistas consultados pela FactSet. Com isso, às 9h23 (de Brasília), a ação da companhia recuava 2,18% no pré-mercado das bolsas de Nova York.

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A empresa revelou ainda que as vendas totais somaram, entre restaurantes controlados pelo McDonald’s e franqueados, US$ 6 bilhões nos três meses encerrados em dezembro, o que representa uma alta anual de 12,3%.

Essa métrica também veio acima da projeção do mercado, que era de US$ 6 bilhões.

Segundo a rede de restaurantes, a melhora nas receitas ocorreu devido a reajustes de preço em seu menu, campanhas de marketing robustas e crescimento em canais digitais.

A melhora da pandemia de covid-19, com menos restrições que obrigam os estabelecimentos da companhia a fecharem mais cedo, também contribuiu para os resultados do trimestre passado, segundo o McDonald’s.

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Planos do McDonald's para o Brasil

Após um trabalho de reposicionamento de marca, de 2018 para cá, o McDonald's viu sua fatia no setor passar de 36,9% para 41,6%, segundo a pesquisa Crest, que analisa as nove maiores redes de restaurantes do País

Nesta semana, a Arcos Dorados, responsável pelo McDonald's na América Latina, divulgou um novo plano de expansão para o País.

Serão 120 novas lojas até o fim de 2024, um crescimento de mais de 10% em relação ao total atual.

O valor estimado para o mercado brasileiro é de R$ 1 bilhão. Isso é cerca de 30% do valor separado para toda a região como um todo (US$ 650 milhões).

Entre as lojas previstas para o Brasil, 90% terão drive-thru, um formato de atendimento que já era popular, mas que ganhou força na pandemia.

Mesmo com o relaxamento do distanciamento social, o consenso do mercado de fast-food é de que o delivery e a retirada em loja vão continuar a crescer na preferência do consumidor. (AE)

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