Índice de Preços ao Consumidor nos EUA estressa mercado de juros e bolsas

O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos (CPI) de setembro, divulgado ontem, mostrou inflação subindo acima do esperado (0,4%, acima da expectativa de 0,3%) e contribuiu para novo estresse no mercado de juros e nas bolsas.

Na China, a inflação divulgada ontem ficou abaixo do esperado, reforçando receios de enfraquecimento da demanda no país, enquanto os dados de balança comercial mostraram exportações caindo menos que o previsto e importações alinhadas com a expectativa de baixa. Petróleo apresenta forte alta após sinais de invasão por terra de Israel a Gaza que poderia acirrar o conflito. Bolsas na Europa e futuros nos EUA apontam para um dia negativo.

Na quarta-feira, o Ibovespa apresentou alta de +0,27% no último pregão, cotado a 117.050,74 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 113.300. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,26% no último pregão, cotado a 5.064 pontos. O ativo se encontra em tendência de alta no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.040 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.870. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.230 e a segunda em 5.340.

Doméstico:

Agenda do dia é vazia. Mercado doméstico deve se ajustar ao movimento negativo apresentado nas bolsas internacionais ontem.

Commodities:

Petróleo apresenta forte alta com sinais de que Israel está se preparando para uma invasão terrestre de Gaza (USD88,9/b; +3,45%)

Minério de ferro registrou queda após alta próxima de 2% ontem (USD114,2/t; -0,36%)

Empresas:

Eletrobras: TST homologou acordo coletivo entre a Eletrobras e entidades sindicais / Fica assim revogada a decisão anterior que havia suspendido as demissões de funcionários que haviam aderido a programa de demissão voluntária

Oi: Cia pretende propor ao conselho alternativas para reenquadrar o valor da ação ao patamar permitido pela B3 caso a cotação não se mantenha de forma consistente acima de R$ 1

Enauta: Produção total em setembro de 40.600 boe

BYD: Cia mira ativos de mineração de lítio no Brasil

Light: Justiça prorroga suspensão de obrigações por 180 dias

Petrobras: Conflito Israel-Hamas não ameaça oferta de petróleo

Afya: Elevada a overweight por Morgan Stanley

Getninjas: Reag planeja OPA para ampliar fatia na Getninjas

Frigoríficos: Novo caso de gripe aviária é confirmado no litoral de SP

Agenda do Dia:

09:30 – EUA – Índice de Preços de Importados/Setembro

11:00 – EUA – Sentimento da Universidade de Michigan/Outubro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 117.051 (+0,27%)

S&P: 4.377 (+0,43%)

Dólar Futuro: R$5,06 (-0,26%)

Atualizações Safra:

Eztec: prévia operacional do 3T23 – Lançamentos mais suaves e vendas de estoque abaixo do esperado

A Eztec reportou resultados mais fracos em sua prévia operacional do 3T23, com números ficando abaixo de nossas estimativas. No geral, a empresa apresentou uma atividade de lançamento reduzida, que combinada com um desempenho mais fraco de vendas de estoque, contribuiu para o pouco inspirador índice de velocidade de venda trimestral de 10%.

Em suma, mantemos a nossa classificação de Compra no EZTC3. A empresa está sendo negociada a um atraente P/VP de 0,8x 2024E, 45% abaixo de sua média histórica de 5 anos, e continuamos confiantes de que o balanço patrimonial sólido da Eztec deve conter qualquer obstáculo macro. Dito isto, a Eztec ainda possui um dos mais altos níveis de estoque do setor – 23 meses de vendas dos últimos 12 meses, o que pode continuar a pressionar seus lançamentos futuros.

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