Cotação do minério de ferro sobe com estímulos na China

A cotação do minério de ferro apresenta alta com expectativas crescentes de estímulos na China (USD1338/t; +0,47%). Já o petróleo apresenta leve alta apesar de a Opep+ ter adiado reunião que aconteceria no domingo para o próximo dia 30 de novembro (USD81,7/b; +0,27%).

Bolsas na Europa e futuros nos EUA apontam para um dia levemente positivo na volta do feriado. Índices PMIs devem ser divulgados, estimativa de contração na atividade da indústria e leve expansão nos serviços. PIB na Alemanha caiu 0,1% no 3T23 e ficou dentro das expectativas.

O Ibovespa apresentou ontem alta de +0,43% no último pregão, cotado a 126.575.75 pontos. O ativo está em tendência de alta no médio e no curto prazo. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 128.300 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 130.750 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.000 O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou leve queda de -0,06% no último pregão, cotado a 4.910 pontos. O ativo se encontra em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.810 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.700. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.070 e a segunda em 5.220.

Doméstico:

Desoneração da folha é vetada por Lula, conforme esperado, marcando uma vitória do Ministério da Fazenda. Roberto Campos Neto, comentou ontem que os últimos dados de inflação mostraram melhora de qualidade, embora tenha enfatizado que o trabalho no controle de preços ainda não terminou.

Empresas:

Equatorial: Justiça Federal no Amapá suspendeu revisão tarifária da Aneel que prevê reajuste de 44%
CVC: Mar Capital atingiu participação de 10,06% do capital social
Alpargatas: Dynamo passou a deter o equivalente a 10,2% dos papéis PN da companhia

Agenda do Dia:

08:00 – Brasil – Confiança do Consumidor/Novembro
11:45 – EUA – PMI Manufatura/Novembro
11:45 – EUA – PMI Serviços/Novembro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 126.576 (+0,43%)
S&P: 4.557 (+0,41%)
Dólar Futuro: R$

Atualizações Safra:

Petrobras: Investimento total acima de US$ 100 bilhões, aumento de gastos com baixo carbono e espaço para fusões e aquisições estão todos aqui; e também a possibilidade de dividendos atraentes em 2024

A Petrobras divulgou seu novo plano estratégico quinquenal que totaliza US$ 102 bilhões e é 31% superior ao anterior. O investimento em iniciativas de baixo carbono representa agora 11% das despesas totais, acima dos 6% do plano anterior, e é a principal razão para o aumento da participação dos segmentos de refino, gás e energia no investimento total. Apesar do aumento no valor total do período, o investimento estimado para 2024 cresceu em ~US$ 500 milhões, ou +3% (assumindo que nenhum projeto atualmente em avaliação seja aprovado e comece neste ano), o que, juntamente com os 4% de revisão para cima na produção do ano, deverá manter os dividendos em níveis atrativos em 2024 e mitigar, pelo menos parcialmente, a surpresa negativa com o valor total do plano e a necessidade de maior detalhamento de algumas iniciativas.

Siderurgia – Dados de outubro do IABr

A Aço Brasil (Associação Brasileira da Indústria Siderúrgica) divulgou os dados do setor referentes a outubro. O consumo total de aço diminuiu -11% m/m, para 1.988kt, como resultado de uma queda nas vendas internas, em -5% m/m, e nas importações, em -34%, no período. A queda nos embarques domésticos é atribuída à desaceleração de -1% m/m nas vendas de aços planos e longos. As importações caíram -31% em relação ao mês anterior para aços planos (a 236kt) e -41% para aços longos (a 103kt). A penetração das importações diminuiu e atingiu 20% para planos (-4,9pps m/m) e 13% para longos (-7,5pps).

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