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Museu de Arte do Rio abre mostra com itens seculares

Junto com o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o MAR abre as portas com itens datados da era imperial à paleolítica

Fachada do Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro

Entrada no MAR é gratuita e o funcionamento é de quinta-feira a domingo, das 12h às 17h | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Museu de Arte do Rio (MAR) e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) inauguram neste sábado, 29, a exposição “Imagens que não se conformam”.

A mostra reúne obras históricas e contemporâneas, com itens raros que datam de centenas e de milhares de anos.

A entrada é gratuita e o funcionamento do MAR é de quinta-feira a domingo, sempre das 12h às 17h. Outras informações estão disponíveis no site do museu.

Entre os destaques da curadoria do Instituto Histórico está o crânio do homem de Lagoa Santa, uma das raridades da coleção.

O item foi descoberto por meio de pesquisas paleontológicas realizadas entre 1801 e 1890 pelo dinamarquês Peter Wilhelm Lund nas grutas da região mineira de Lagoa Santa.

O crânio é um símbolo da história da ciência no Brasil do século 19 e tem cerca de 11 mil anos (era Paleolítica).

Obras no Museu de Arte do Rio

Cerca de 200 itens estão expostos, entre vídeos, fotografias, pinturas, manuscritos, lambe-lambes e esculturas.

A escolha do nome da exposição nasceu de um diálogo entre Marcelo Campos, curador-chefe do MAR, e Paulo Knauss, sócio do instituto histórico, sobre como expor uma coleção com obras mais antigas e como elas poderiam vir para o presente.

De acordo com Paulo Knauss, outras raridades na mostra são o Marco de Cananeia, lápide do século 16, que é um dos vestígios mais antigos da colonização portuguesa no Brasil, além de peças dos séculos 19 e 20.

“Há peças que surpreendem, como a pá que dom Pedro II usou para inaugurar a obra da primeira estrada de ferro brasileira, e peças que emocionam, como a famosa Roda dos Expostos (da Santa Casa de Misericórdia), usada para receber crianças abandonadas por suas famílias e que evidencia, a partir da história da infância, o drama da construção da sociedade no Brasil.”

O IHGB foi fundado em 1838 na cidade do Rio e reúne estudiosos de história, geografia e ciências sociais, dedicados a pensar a sociedade brasileira.

O instituto fez parte do conjunto das instituições que participaram do processo de consolidação do Império do Brasil e tinha como patrono o imperador dom Pedro II.

Protocolos sanitários devido à pandemia

O Museu de Arte do Rio está equipado segundo as determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Serão admitidas na galeria 20 pessoas por vez. Foi estabelecido limite de entrada de pessoas no elevador.

O uso de máscaras é obrigatório, bem como a obediência ao distanciamento social. Frascos de álcool gel estão disponíveis em todas as instalações do museu. (Agência Brasil)

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