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Novo socorro ao setor elétrico para conter tarifas chega a R$ 10,8 bilhões

Pacote de empréstimos para as distribuidoras de energia será usado para cobrir custos das medidas de emergência adotadas na crise hídrica

Torre de transmissão de energia, alusivo ao socorro ao setor elétrico

O socorro financeiro impede um grande reajuste tarifário em 2022, mas começa a ser cobrado nas contas em 2023 | Foto: Getty Images

A Aneel propôs um novo empréstimo às distribuidoras elétricas que pode chegar a R$ 10,8 bilhões. O montante será utilizado para cobrir os custos gerados pelas medidas emergenciais adotadas durante a crise hídrica no ano passado.

A medida impede um grande reajuste tarifário em 2022, mas começa a incidir nas tarifas pagas pelos consumidores a partir de 2023.

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O repasse, autorizado via Medida Provisória (MP), acontecerá em dois momentos: primeiro, um montante de até R$ 5,6 bilhões será destinado para as despesas com importação de energia, diferimentos devidos às distribuidoras, saldo da bandeira tarifária e bônus aos consumidores que economizaram energia.

Socorro ao setor elétrico cobre custos de termelétricas

No segundo estágio, estimado em R$ 5,2 bilhões, os recursos serão destinados para cobrir os custos da receita fixa das termelétricas contratadas no leilão emergencial realizado no ano passado.

O Banco Safra destaca que o valor destinado a essa operação não é definitivo e deverá ser revisto, segundo o colegiado da Aneel.

A concessão de empréstimos para as distribuidoras em momentos de aumento do custo de energia é pouco comum, sendo a primeira vez concedido na seca de 2001, depois em 2014 para conter os gastos com termelétricas e, por último, em 2020 para minimizar os efeitos da pandemia nas empresas do setor.

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