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Ômicron deve prorrogar uso obrigatório de máscaras

São Paulo vai reavaliar a decisão de liberar o uso obrigatório de máscaras em locais abertos, previsto para o dia 11, por causa da variante ômicron

ômicron

Máscaras continuam recomendadas como uma das melhores formas de prevenção à covid, além das vacinas | Foto: Getty Images

O governo do estado de São Paulo fará uma nova avaliação sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos, após o diagnóstico de um casal vindo da África com a variante ômicron do coronavírus. A previsão é que Comitê Científico emita um parecer na próxima semana.

A flexibilização havia sido anunciada para o dia 11 de dezembro, baseada em dados do avanço da vacinação e do cenário epidemiológico. O governo reforça que, independentemente da decisão do comitê, o uso das máscaras continuará obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.

O Estado de São Paulo tem, atualmente, 75,8% da população com esquema vacinal completo. Quando considerada apenas a população adulta, o percentual é de 93,7%.

Vacinação e uso de máscaras para conter variante ômicron

O governo estadual de São Paulo promoverá ação para intensificar a aplicação da segunda dose e da dose de reforço do imunizante contra a covid-19 para as pessoas que não voltaram para tomar a vacina. A iniciativa começa nesta quarta-feira, 1, e se estende até o próximo dia 10 em todas as cidades do estado.

Segundo as informações do governo estadual, 4,3 milhões de pessoas ainda precisam tomar a segunda dose do imunizante. No total, 201 mil idosos acima de 60 anos devem procurar as unidades básicas de Saúde para completar o esquema vacinal. Entre 50 e 59 anos, são 267 mil pessoas; entre 40 e 49 anos, 438 mil faltosos, e entre 30 e 39 anos, o número é de 707 mil pessoas.

Na faixa etária entre 20 e 29 anos, 1,4 milhão de pessoas ainda precisam tomar a segunda dose da vacina e entre os adolescentes de 12 a 19 anos, o número chega a 1,3 milhão de faltosos.

Prefeitura busca pessoas em situação de rua para vacinar

A prefeitura de São Paulo iniciou um trabalho de busca ativa de pessoas em situação de rua que não tenham recebido a primeira dose ou a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A ação será no Núcleo de Convivência São Martinho Lima, na região do Belenzinho.

Até a última sexta-feira, dia 26,, foram aplicadas 42.618 doses entre as pessoas em situação de rua da capital paulista. Segundo a prefeitura, 20.360 dessas pessoas estão com o esquema vacinal completo.

Em junho deste ano, quem estava em situação de vulnerabilidade teve a vacina da Janssen priorizada, devido à vantagem de ser aplicada em dose única.

Com a mudança de estratégia na vacinação, porém, quem foi vacinado com o imunizante da Janssen deve receber também uma dose adicional. Desde o último dia 29, São Paulo liberou que o reforço seja feito com a vacina da Pfizer. Basta ter tomado a vacina da Janssen há pelo menos dois meses. (Agência Brasil)

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