Patrimônio de fundos imobiliários bate recorde e chega a R$ 189 bilhões

Ativos duramente afetados pela pandemia de covid-19, os fundos imobiliários (FIIs) com cotas negociadas na B3 (B3SA3), a bolsa de valores brasileira, tiveram um novo recorde de patrimônio em maio, chegando a R$ 189 bilhões.

Esta foi a quarta alta consecutiva no patrimônio acumulado dos fundos, que somam 724 (com registro na CVM, sendo 436 listados em Bolsa). O dado foi divulgado em boletim da B3, na terça-feira, 5.

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Além do patrimônio, o número de investidores com posições de fundos imobiliários em custódia também cresceu, chegando a 1,718 milhão.

Destes, 1,712 milhão (73,8%) são investidores pessoa física. O restante se divide entre investidores institucionais, investidores não residentes, instituições financeiras e outros.

Por outro lado, o valor de mercado dos FIIs estacionou entre abril e maio em R$ 143 bilhões, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos fundos de retomar os patamares pré-pandemia.

Fundos imobiliários e o Ifix

Além de dados específicos, o boletim da B3 trouxe um comparativo de valorização do Ifix, índice de referência da Bolsa sobre fundos imobiliários, com o Ibovespa e o Imob (índice imobiliário).

Entre 2015 e 2022, o Ifix valorizou 107,7%, contra 103,1% do Ibovespa e apenas 16,4% do Imob.

Já no período de 12 meses encerrado em junho, o Ifix foi o único que teve alta, de 1,5%. O Ibovespa perdeu 22,3% e o Imob, por sua vez, recuou 37,1%.