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Petrobras aprova pagamento de R$ 43,7 bilhões em dividendos

Conselho de Administração da Petrobras aprova pagamento de dividendos aos acionistas referentes ao resultado do 3º trimestre

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Petrobras vai pagar dividendos em duas parcelas aos acionistas | Foto: Getty Images

A Petrobras aprovou o pagamento de dividendos aos acionistas no valor total de R$ 3,3489 por ação ON e PN, referentes ao resultado financeiro do terceiro trimestre deste ano. O total a ser pago é de cerca de R$ 43,7 bilhões em remuneração aos acionistas. A empresa tem capital social de cerca de 13,044 de ações.

O pagamento será feito em duas parcelas em 20 de dezembro e 19 de janeiro. A primeira parcela, a ser paga em 20 de dezembro, será de R$ 1,67445 por ação. Em 19 de janeiro, os acionistas recebem mais R$ 1,67445 por ação. Os resultados da Petrobras no terceiro trimestre serão divulgados hoje.

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Antes do anúncio oficial, a deputada federal pelo Paraná e presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, que participa da transição do governo atual para o recém eleito à Presidência da República, criticou a aprovação da distribuição “de R$ 50 bilhões em dividendos pela Petrobras”.

“Passada a eleição volta a sangria na Petrobras. Estão preparando a distribuição de R$ 50 bilhões em dividendos. Não concordamos com essa política que retira da empresa sua capacidade de investimento e só enriquece acionistas. A Petrobras tem de servir ao povo brasileiro”, afirmou nesta manhã pelo Twitter.

Petroleiros querem impedir Petrobras de pagar dividendos

Mais cedo, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a associação que representa os petroleiros acionistas minoritários da Petrobras, Anapetro, informaram que vão entrar na Justiça para tentar barrar a nova distribuição de um ‘megadividendo’ pela Petrobras. No ano, as entidades estimam uma distribuição perto dos R$ 180 bilhões, se o novo benefício for aprovado.

A decisão do pagamento dos dividendos bilionários foi tomada na reunião de hoje do Conselho de Administração da estatal, formado na maioria por membros ligados ao governo Bolsonaro. 

No entendimento das associações, da qual também compartilham membros do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, os elevados dividendos devem ser destinados pela próxima gestão e aplicados em investimentos que beneficiem a sociedade, e não apenas o governo e um grupo de acionistas. (Com AE)

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