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Petrobras reduz preço da gasolina em 4% e aumenta diesel em 6,6%

Novos preços para as distribuidoras entram em vigor neste sábado para compensar defasagem dos combustíveis em relação ao mercado internacional

Preços da gasolina e do diesel

No ano, a variação dos preços de venda tanto da gasolina ‘A’ como do diesel ‘A’ da Petrobras para as distribuidoras acumula redução | Foto: Getty Images

A Petrobras vai reduzir o preço da gasolina tipo ‘A” em R$ 0,12 por litro  para as distribuidoras a partir deste sábado. O preço passará a ser de R$ 2,81 por litro, queda de 4% em relação ao preço anterior. Já o diesel será elevado em R$ 0,25 o litro, alta de 6,6%, reduzindo a defasagem que o combustível registra em relação ao mercado internacional.

No fechamento de quarta-feira, 19, o diesel estava 14% abaixo do preço internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), enquanto a gasolina registrava defasagem negativa de 5%. “Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba”, informou a companhia.

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No caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

O reajuste foi comunicado depois de o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarar que a empresa estava “no limiar” de fazer um reajuste nos combustíveis.

Preço da gasolina e do diesel acumulam redução, segundo a Petrobras

No ano, a variação dos preços de venda tanto da gasolina ‘A’ como do diesel ‘A’ da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, houve redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, afirmou em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e, ao mesmo tempo, evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disso é que, ao longo deste ano, mesmo com o valor do (petróleo do tipo) Brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas”, afirmou Prates, em nota.

Estatal volta a considerar investimentos na Venezuela

A Petrobras avalia seriamente voltar a investir na Venezuela depois que os Estados Unidos suspenderam sanções à compra do petróleo venezuelano, o que pode ter impacto inclusive no Plano Estratégico da companhia para o período 2024-2028, que está sendo elaborado, informou o presidente da Petrobras. Ele explicou que apesar de temporária, a suspensão é muito importante para o país vizinho, porque veio acompanhada de um acordo para eleições. Ele sinalizou que é possível fazer projetos em parceria para desenvolver reservas de petróleo.

“Vamos colocar a Venezuela no mapa de novo”, afirmou Prates, ressaltando que uma eventual decisão de investimento no país vizinho nada tem a ver com política. “Eles estão muito necessitados de investimentos lá”, destacou. De acordo com Prates, a Venezuela, assim como o Brasil, poderá ser um dos últimos produtores de petróleo do mundo. Para ele, a decisão do governo americano está olhando 30 anos à frente, apesar de hoje serem os Estados Unidos os maiores produtores de petróleo do mundo, por causa do xisto. (AE)

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