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Pfizer diz que pílula contra covid-19 reduz em 89% risco de internações e morte

Após um mês de acompanhamento de quase mil voluntários, foram relatadas apenas cinco hospitalizações e nenhuma morte, segundo a Pfizer

Paxlovid

Os comprimidos da Pfizer são ministrados com o antiviral ritonavir a cada 12 horas por cinco dias | Foto: Divulgação

A farmacêutica Pfizer anunciou nesta terça-feira, 14, que a fase final de testes de seu novo medicamento, o Paxlovid, reduziu em 89% a hospitalização e morte de pacientes com covid-19.

A empresa afirma no comunicado à imprensa que a pílula também é eficaz contra contaminações pela variante ômicron.

Após um mês de acompanhamento de quase mil voluntários, foram relatadas apenas cinco hospitalizações e nenhuma morte. A medicação foi ministrada em pessoas com no máximo três dias da apresentação dos primeiros sintomas da doença.

Os comprimidos da Pfizer são tomados com o antiviral ritonavir a cada 12 horas por cinco dias. A empresa também reafirma a segurança do medicamento, que havia passado por primeira fase de testes em novembro, antes da descoberta da variante ômicron.

Pílula da Pfizer já tem similar da Merck

Se aprovado pelas autoridades regulatórias, esse será o segundo remédio contra covid-19 que as pessoas podem tomar em casa, depois de testarem positivo para a doença, a fim de permanecer fora do hospital. Um antiviral da Merck e Ridgeback Biotherapeutics, o Molnupiravir, foi liberado para uso no Reino Unido em novembro.

A pílula foi licenciada para adultos com 18 anos ou mais que testaram positivo para covid e têm pelo menos um fator de risco para o desenvolvimento de doenças graves, como obesidade ou doença cardíaca.

A pílula antiviral da Merck reduz os sintomas e também acelera a recuperação. O medicamento já evita a internação em hospitais. A empresa diz que espera ajudar a conter surtos em países mais pobres com sistemas de saúde frágeis.

“As notícias de hoje são uma verdadeira virada de jogo nos esforços globais para deter a devastação desta pandemia”, afirmou o CEO da Pfizer, Albert Boula na primeira etapa dos testes da pílula.

“Esses dados sugerem que nosso candidato a antiviral oral, se aprovado ou autorizado pelas autoridades regulatórias, tem o potencial de salvar vidas de pacientes, reduzir a gravidade de infecções de covid-19 e eliminar até nove em cada dez hospitalizações”, acrescentou. (Com agências)

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