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Destaques do mercado: petróleo sobe mais de 2% com piora da crise em Gaza

PIB da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre, acima da expectativa; Bolsas da Europa caem após explosão de hospital em Gaza; confira os destaques do dia

Petróleo apresenta alta superior a 2,5% e supera os USD92/barril | Foto: Getty Images

PIB da China no terceiro trimestre ficou acima do previsto, com expansão de 4,9% na comparação anual. Dados de produção industrial e vendas no varejo também cresceram mais do que o esperado, enquanto os investimentos em ativos fixos e no mercado imobiliário seguiram fracos. Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam no campo negativo após explosão em hospital de Gaza complicar os esforços diplomáticos para reduzir o conflito no Oriente Médio. Petróleo apresenta alta superior a 2,5% e supera os USD92/barril. Agenda do dia conta com dados de moradias nos EUA e Livro Bege.

O Ibovespa ontem apresentou queda de -0,54% no último pregão, cotado a 115.908,43 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.600 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 113.300. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.
O Dólar Futuro apresentou leve alta de +0,06% no último pregão, cotado a 5.052,50 pontos. O ativo se encontra em tendência de alta no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.040 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.870. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.230 e a segunda em 5.340.

Saiba mais

Doméstico:

Campos Neto participa de dois eventos hoje na parte da manhã após Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, afirmar ontem que o cenário externo é mais desafiador e que existe uma preocupação de como o câmbio pode afetar a política monetária. Dados de vendas no varejo devem sair agora pela manhã e podem mostrar alta de 1,2% na comparação anual.

Commodities:

Petróleo apresenta alta com explosão em um hospital em Gaza complicando o controle do conflito no Oriente Médio (USD92,4/b; +2,84%)
Minério de ferro apresentou queda com desaceleração da produção de aço na China (USD115,8/t; -1,40%)

Empresas:

Vale: Cia divulgou queda na produção de minério de ferro no terceiro trimestre, o que pode dar impulso para o mercado global prejudicado pelas preocupações com a demanda na China / Declínio, em linha com as estimativas, ocorreu por menor produção em Paraopeba e Serra Norte, além de falha pontual na correia transportadora de mina S11D
Sabesp: Governo de São Paulo entregou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que autoriza a desestatização da Sabesp / Governador Tarcísio de Freitas confirmou em reunião com deputados da base que a privatização da Sabesp será por follow-on e terá golden share, de acordo com jornais
Suzano: Cia elevou o preço da celulose para China e disse que o aumento de pedidos na Europa indica final de desestocagem da cadeia de papel no continente
Aliansce Sonae: Cia aprovou mudança de nome para Allos
Nubank: Iniciada como compra por Redburn

Agenda do Dia:

09:00 – Brasil – Vendas no Varejo/Agosto
09:30 – EUA – Construção de Casas/Permissão de Construção/Setembro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 115.908 (-0,54%)
S&P: 4.373 (-0,01%)
Dólar Futuro: R$5,05 (+0,06%)

Atualizações Safra:

Sabesp – Seguindo em frente – Projeto de lei de privatização enviado à Assembleia Legislativa

Quais as novidades? No dia 17 de outubro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enviou à Assembleia Legislativa (Alesp) o projeto de lei nº 1501/2023, que autoriza a privatização da Sabesp sob determinadas condições (incluindo antecipação da universalização dos serviços e redução tarifária).
Próximos passos e implicações. Considerando que o projeto foi apresentado com urgência, acreditamos que os deputados terão 45 dias para votar o projeto (portanto, a votação deverá ser concluída até novembro). Acreditamos que o projeto de lei é o mecanismo correto para propor a privatização em comparação com uma emenda constitucional, como permite a constituição do Estado de São Paulo (artigo 47). O governador e sua equipe negociarão, paralelamente à discussão do projeto de lei, os termos da renovação dos contratos com os municípios e decidirão o tamanho do follow-on (e a participação que o Estado manterá na Sabesp), a magnitude da potencial redução tarifária, a limitação do direito de voto bem como o modelo regulatório de novos contratos.
Nossa opinião? Positivo, pois este é mais um passo em direção à privatização. Este é mais um passo do Estado de São Paulo em favor da privatização da Sabesp. Vemos a potencial redução tarifária utilizando o produto da venda da participação do Estado na empresa mais o fluxo de dividendos da participação correspondente do Estado como uma boa opção para permitir o formato de privatização sem alterar totalmente o modelo regulatório existente. Continuamos otimistas em relação à agenda de privatizações e acreditamos que este seja o principal catalisador da Sabesp. Vemos a empresa negociando a uma TIR real barata de 13,3% e ainda negociando a ~0,8x EV/RAB, portanto, abaixo do nosso cenário base de 1x EV/RAB.

MRV & companhia: prévia operacional do 3T23 – Continuando no caminho certo

A MRV & Co reportou mais um conjunto de resultados sólidos em sua prévia operacional do 3T23. A atividade de lançamento da empresa acelerou, enquanto as suas vendas mantiveram o forte impulso do trimestre anterior, traduzindo-se num inspirador ratio de velocidade de vendas de 30%. Entretanto, também reportou melhores números de fluxo de caixa no Brasil, dada a menor percentagem de desenvolvimentos lançados durante o aumento da inflação em 2020-21 no seu mix de fluxo de caixa.
Em suma, reiteramos a nossa classificação de Compra para MRVE3. A empresa relatou uma forte atividade de lançamentos e números de vendas inspiradores, ao mesmo tempo que manteve seu tão necessário movimento de recuperação de lucratividade ao adotar uma postura mais dura no aumento dos preços de venda, já superando a meta da empresa para o ano de 2023 de R$ 230 mil/unidade. Além disso, o capital levantado em sua oferta subsequente acelerou seu processo de desalavancagem, permitindo que a MRV se beneficiasse ainda mais das recentes mudanças implementadas no programa habitacional do MCMV, ao mesmo tempo em que sustentava uma estrutura de capital saudável.

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