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Piora do cenário fiscal muda o panorama para os investimentos

Relatório do Safra traz projeções para economia brasileira e opções de diversificação dos investimentos em meio à inflação elevada

Medidas legislativas das últimas semanas trazem impactos ao cenário fiscal e mexem com as expectativas do mercado sobre inflação e Produto Interno Bruto

As últimas semanas têm sido marcadas por medidas legislativas que trazem impactos no cenário fiscal e mexem com as expectativas do mercado sobre inflação e Produto Interno Bruto (PIB).

Em seu relatório semanal (íntegra aqui), o Banco Safra divulgou uma revisão das projeções para a inflação e o crescimento do Brasil, diante da redução de impostos sancionada no mês passado e da ampliação de auxílios que está em destaque nesta semana. Além disso, a instituição trouxe uma nova opção de investimento de caráter defensivo.

Saiba mais

Sobre o PIB, o consumo das famílias deve ser impulsionado pelas transferências do governo e pela liberação de recursos com o corte de impostos. Medidas que, juntas, segundo Safra, devem adicionar mais de 1 ponto percentual ao PIB de 2022.

Outros fatores que devem dar fôlego à atividade são as exportações, beneficiadas pelos preços das commodities, e o setor de serviços, que tem apresentado expansão surpreendente e ainda pode contar com a retomada dos serviços prestados às famílias.

Considerando esse cenário, o Safra elevou de 0,8% para 1,1% a projeção para o crescimento do PIB em 2022.

Quanto à inflação, a redução de impostos deve surtir o efeito máximo agora em julho, provocando forte deflação de 0,7% no IPCA do mês. No entanto, para o ano de 2022, a expectativa é que o índice acumule alta de 7,8%. A projeção anterior era de 7,3%.

Conforme o Safra, o aumento é explicado pela depreciação do real e pela inflação de serviços mais pressionada, considerando as maiores transferências para as famílias, além do melhor momento do mercado de trabalho.

A previsão para 2023 também foi elevada, de 4,8% para 5,4%, em razão da maior inércia inflacionária e da alta do dólar.

Assim, o banco espera que o pico da inflação brasileira tenha sido atingido em abril, ao acumular uma variação anual de mais de 12%.

A perspectiva, portanto, é de moderação, mas isso não significa dizer que os investidores possam abrir mão da proteção contra o avanço dos preços no País.

Investimentos

Nesse sentido, o Safra continua expandindo as opções de produtos que aliam potencial de retorno e rentabilidade mínima corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Desta vez, o novo COE da família inflation está atrelado à WEG (todos os detalhes aqui), a principal fabricante de máquinas e equipamentos da B3, a bolsa de valores brasileira.

A empresa conta com um posicionamento sólido no mercado de motores para a indústria, e vem expandindo cada vez mais o seu negócio de geradores elétricos e soluções de energia renovável, um ramo que pode se beneficiar do esforço global para diminuir as emissões de poluentes.

Trata-se de mais uma alternativa para que os clientes do Safra possam diversificar as suas carteiras com segurança, um trunfo para momentos de volatilidade mais elevada.

Além do produto atrelado aos papéis da WEG, a prateleira de COEs do banco também traz outras estratégias, a exemplo das que são atreladas às ações da Vale e da Suzano (conheça os produtos aqui).

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