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Por que investir em aluguel de ações é uma boa opção para ter renda extra

Doadores dos papéis conhecem o quanto receberão desde o início da operações. Tomadores, por sua vez, podem lucrar no curto prazo

Mãos de investidores apertadas, alusivo à operação de aluguel de ações

O aluguel de ações é muito comum quando o detentor dos papéis tem estratégias de investimento a longo prazo e não deseja se desfazer dos seus ativos | Foto: Getty Images

Investidores experientes no universo da renda variável (veja as opções para investir aqui) podem lançar mão do aluguel de ações para ter rendimentos adicionais ou ainda para conseguirem lucro no curto prazo.

Para entender como funciona o aluguel de ações, navegue pelo menu abaixo e vá ao ponto desejado.

O que é

O aluguel de ações é uma operação no mercado de investimento em que o investidor empresta suas ações a outro investidor.

Essa operação realizada na B3, a bolsa de valores brasileira, é muito comum quando o detentor dos papéis tem estratégias de investimento a longo prazo e não deseja se desfazer dos seus ativos.

Para obter uma renda extra, ele disponibiliza as ações no mercado para aluguel.

Saiba mais

A operação voltada principalmente a quem tem estratégias no longo prazo e não deseja vender seus ativos.

Porém, do outro lado, estão investidores que desejam fazer operações de curto prazo e ganhar com a venda a descoberto desses ativos.

Como funciona o aluguel de ações

Todas as operações do aluguel de ações têm garantias disponibilizadas pelo comprador/tomador (quem aluga) e uma taxa pré-definida a ser paga para o doador (quem disponibiliza as ações).

A grande vantagem para os tomadores é usar os papéis em operações de curto prazo como a venda a descoberto.

Acreditando na desvalorização dos papéis, o tomador faz a venda dos ativos que alugou.

Posteriormente, ele refaz a compra das ações a um preço menor e as devolve ao doador. Assim, obtém lucro na operação.

Atualmente, é possível fazer essa operação com os seguintes ativos: ações, BDRs (Brazilian Depositary Receipts), units e ETFs (Exchange Traded Funds).

Abra sua conta

No aluguel de ações, apesar da possibilidade do tomador vender os papéis, o doador continua com todos os direitos dos ativos.

Ou seja, continua recebendo as bonificações, dividendos e JCP (Juros sobre Capital Próprio).

Para que o tomador possa alugar as ações, ele precisa oferecer garantias financeiras exigidas pela CLBC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), que atua como contraparte.

Essa garantia é composta por outras ações ou títulos de renda fixa (conheça as opções para investir), como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e Tesouro Direto (saiba tudo sobre).

Rentabilidade

Assim como em um aluguel de imóvel, o “proprietário” recebe um valor mensal pela locação. No mercado de investimento, a operação é similar.

O doador, investidor que detém as ações, disponibiliza suas ações no mercado. O comprador, que por sua vez pretende alugar os ativos, conclui a operação.

Como mencionado, o rendimento do doador consiste em uma taxa prefixada.

Já o tomador pode obter ou não seu lucro na operação de curto prazo, conforme a valorização ou desvalorização do ativo.

Vantagens

Nas operações de aluguel de ações, tanto o doador quanto o tomador podem ter vantagens ao investir.

As duas estratégias possibilitam os investidores lucrarem com operações no mercado de renda variável.

  • Doador
    Rendimento extra e autonomia para definir prazo.

  • Tomador
    Possibilidade de ganhos no curto prazo e usar ações como garantia.

Tributação do aluguel de ações

Quando o aluguel da ação é estruturado, o doador já conhece os prazos e taxas que receberá.

Por isso, essa operação é tributada como renda fixa e segue a tabela regressiva do Imposto de Renda (veja abaixo).

No aluguel de ações, o doador, quem deseja alugar os papéis, não possui nenhum custo ao fazer a operação.

Já para o tomador, os custos são 0,25% ao ano da taxa de registo da B3, com mínimo de R$ 10 por contrato.

  • De 0 até 180 dias: 22,5%

  • De 181 até 360 dias: 20%

  • De 361 até 720 dias: 17,5%

  • Acima de 720 dias: 15%

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