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Porto e Eletrobras entram para a carteira de dividendos do Safra

Desde o início do ano, a carteira recomendada de dividendos do Banco Safra acumula alta de 9,07%; confira as ações selecionadas

Carteira dividendos

A carteira possui um dividend yield médio de 6,7%, o que se compara com a taxa de título público indexado a inflação, de 5,92% | Foto: Getty Images

O Banco Safra atualizou a sua carteira recomendada de dividendos para o mês de setembro. Nas novas recomendações de investimentos o banco fez duas alterações: retirou a JBS e a AES Brasil e incluiu Porto e Eletrobras.

Sobre a retirada dos ativos da AES Brasil das recomendações, o Safra explica que os papéis negociam a um valuation bastante atrativo, mas o aumento de capital em curso tende a manter uma pressão sobre as ações da companhia.

Saiba mais

Além disso, o Safra ressalta que considera a ação da JBS muito barata no nível atual de 4,4x EV/Ebitda 2023, mas que não há nenhum catalisador de curto prazo que possa levar a uma reprecificação do ativo, o que justifica sua exclusão.

Quanto às inclusões, mesmo com a Porto divulgando resultados ainda fracos no curto prazo, olhando para frente a companhia pode estar próxima de um ponto de inflexão, pondera o Safra. 

Já sobre a Eletrobras, o banco afirma que após a privatização existem várias possibilidades de destravamento de valor, como corte de custos e despesas, alteração em estratégia de vendas, ganhos potenciais de uma maior eficiência fiscal.

Para mais detalhes sobre a tese de investimento, clique aqui.

Carteira de ações com foco em dividendos setembro/2022 – Banco Safra

Empresa (código) – Setor

  • Vale (VALE3) – Siderurgia e Mineração
  • Porto (PSSA3)- Serviços Financeiros
  • Itaú Unibanco (ITUB4) – Financeiro
  • Bradesco (BBDC4) – Financeiro
  • BB Seguridade (BBSE3) – Financeiro
  • TIM Brasil (TIMS3) – Telecomunicações
  • Eletrobras (ELET3)- Utilidades Básicas
  • Engie (EGIE3) – Utilidades Básicas
  • Energisa (ENGI11) – Utilidades Básicas
  • Alupar (ALUP11) – Utilidades Básicas

Atualmente, a carteira possui um dividend yield médio de 6,7%, o que se compara com a taxa de uma NTN-B 2035 (título público indexado a inflação com vencimento em 2035) de 5,92%.

Em agosto, a carteira apresentou um recuo de 0,79%, contra uma alta de 4,27% do Índice de Dividendos (Idiv). No ano, o portfólio acumula alta de 9,07% ante 11,20% do índice.

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