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Praias paulistas começam 2022 mais limpas após três anos

Pela primeira vez desde 2018, praias do litoral de São Paulo apresentam melhora na pesquisa de locais próprios para banho

são sebastião

O Município de São Sebastião dobrou o número de praias próprias para banho em comparação à última classificação, antes da pandemia | Foto: Getty Images

Pela primeira vez desde 2018, o litoral de São Paulo vê uma melhoria na qualidade de suas praias.

O monitoramento realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostra que, na média, a costa paulista tem hoje menos praias impróprias e mais faixas recomendadas para banho do que há três anos.

De 2016 a 2019, o número de pontos critícos no litoral paulista quadruplicou. O resultado atualizado do monitoramento das praias de São Paulo pode ser conferido no site da Cetesb.

A região que mais se beneficiou das ações de saneamento dos últimos anos foi o Litoral Norte. Pela primeira vez desde 2018, a região não tem nenhuma praia considerada péssima, classificação para o local impróprio para mais da metade das medições (leia abaixo).

Conheça os significados das classificações das praias pela Cetesb

A cidade de São Sebastião, no Litoral Norte, dobrou em dois anos o número de destinos considerados próprios para banho: 18 contra as 9 praias consideradas boas pela Cetesb em 2019. Em 2020, a avaliação não foi realizada por causa da pandemia do novo coronavírus. São Sebastião tem 36 praias.

Em Santos, 86% das praias monitoradas foram classificadas como péssimas, entre elas Ponta da Praia, Embaré, Boqueirão, Gonzaga e José Menino.. Nenhuma das praias foi avaliada como boa ou regular.

Conheça o que é levado em conta na classificação

Segundo os critérios estabelecidos na Resolução CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, as praias são classificadas em relação à balneabilidade em 2 categorias: própria ou imprópria, sendo que a primeira reúne 3 categorias distintas: excelente, muito boa e satisfatória.

A classificação é feita de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas. A Legislação prevê o uso de três indicadores microbiológicos de poluição fecal: coliformes termotolerantes (antigamente denominados Coliformes fecais), E. coli e enterococos.  

Fonte: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)

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