Praias paulistas começam 2022 mais limpas após três anos
Pela primeira vez desde 2018, praias do litoral de São Paulo apresentam melhora na pesquisa de locais próprios para banho
27/12/2021Pela primeira vez desde 2018, o litoral de São Paulo vê uma melhoria na qualidade de suas praias.
O monitoramento realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostra que, na média, a costa paulista tem hoje menos praias impróprias e mais faixas recomendadas para banho do que há três anos.
De 2016 a 2019, o número de pontos critícos no litoral paulista quadruplicou. O resultado atualizado do monitoramento das praias de São Paulo pode ser conferido no site da Cetesb.
A região que mais se beneficiou das ações de saneamento dos últimos anos foi o Litoral Norte. Pela primeira vez desde 2018, a região não tem nenhuma praia considerada péssima, classificação para o local impróprio para mais da metade das medições (leia abaixo).
Conheça os significados das classificações das praias pela Cetesb
A cidade de São Sebastião, no Litoral Norte, dobrou em dois anos o número de destinos considerados próprios para banho: 18 contra as 9 praias consideradas boas pela Cetesb em 2019. Em 2020, a avaliação não foi realizada por causa da pandemia do novo coronavírus. São Sebastião tem 36 praias.
Em Santos, 86% das praias monitoradas foram classificadas como péssimas, entre elas Ponta da Praia, Embaré, Boqueirão, Gonzaga e José Menino.. Nenhuma das praias foi avaliada como boa ou regular.
Conheça o que é levado em conta na classificação
Segundo os critérios estabelecidos na Resolução CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, as praias são classificadas em relação à balneabilidade em 2 categorias: própria ou imprópria, sendo que a primeira reúne 3 categorias distintas: excelente, muito boa e satisfatória.
A classificação é feita de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas. A Legislação prevê o uso de três indicadores microbiológicos de poluição fecal: coliformes termotolerantes (antigamente denominados Coliformes fecais), E. coli e enterococos.
Fonte: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)