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Reforma tributária e Selic no radar econômico

Texto inicial da reforma deve ser apresentado na segunda, 3. Dois dias depois, Banco Central define a política monetária com os juros

Calendário com agenda econômica sendo marcado com tachinha

No exterior, o destaque vai para os dados de emprego nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

A semana promete ser movimentada na agenda econômica nacional, com diversos eventos a serem monitorados.

Já na segunda-feira, 3, deve ser apresentado no Congresso o texto inicial da reforma tributária, como prometeu o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).

Dois dias depois, as atenções da agenda econômica se voltam para a decisão de política monetária do Banco Central, com a possível divulgação de uma nova alta da taxa Selic.

No exterior, o destaque são os dados de emprego nos Estados Unidos, que podem confirmar o aquecimento da maior economia do planeta.

Agenda econômica: 3 a 7 de maio

Segunda-feira: reforma tributária

Segundo o deputado Arthur Lira, o relatório da reforma tributária será entregue pelo deputado Aguinaldo Ribeiro.

De maneira geral, a proposta pretende acabar com três tributos federais, além do ICMS e do ISS. No lugar deles, seria criado um Imposto sobre Bens e Serviços.

O plano do governo é votar a reforma em quatro etapas, começando pela fusão do PIS e da Cofins.

No radar ainda está a divulgação de PMI da indústria americana em abril calculado pelo ISM, bem como o saldo comercial brasileiro em abril e o balanço do Itaú Unibanco (ITUB4), que será conhecido após o fechamento dos mercados.

Terça-feira: resultado do Bradesco

No que deve ser o dia menos movimentado da semana, o balanço do Bradesco (BBDC4) se destaca.

A projeção do Banco Safra é de lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, o que representaria o maior crescimento de resultado entre os grandes bancos no período.

Quarta-feira: decisão do Copom

Noite de anúncio de política monetária pelo Banco Central. O Safra espera que o Copom eleve a Selic em 0,75 ponto porcentual, a 3,5% ao ano.

Serão conhecidos também os números trimestrais da Gerdau (GGBR4), bem como o desempenho da indústria brasileira em março. O Safra espera queda de 1,9% na margem e alta interanual de 11,3%.

Lá fora, atenção para o relatório de emprego do instituto ADP, que dará a temperatura do mercado de trabalho nos Estados Unidos em abril. O Safra espera ver criação de 1,5 milhão de postos.

Quinta-feira: juros no Reino Unido

Na agenda corporativa, Banco do Brasil (BBAS3) e B3 (B3SA3) reportam seus resultados do 1º trimestre.

Lá fora, vamos acompanhar os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra.

Sexta-feira: emprego nos EUA

Principal número da semana no exterior, o payroll americano será conhecido às 9h30 de Brasília.

A expectativa mediana é que os Estados Unidos tenham criado 950 mil vagas em abril, e que a taxa de desemprego no país recue para 5,8%.

Internamente, o mercado acompanha o resultado do varejo brasileiro. Na modalidade restrita, o Safra prevê quedas marginal de 3,5% e interanual de 1,0%.

Além disso, a FGV irá informar a variação do IGP-DI em abril. A previsão do Banco Safra é de alta de 1,7%, ritmo menor do que no mês anterior.

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