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Nível de reservatórios chega a 50% e aponta alívio na conta de luz em 2023

Nível de água dos reservatórios das regiões Sul e Sudeste é o mais alto em dez anos e deve ter reflexos positivos na inflação no ano que vem

Hidrelétrica

A crise hídrica ficou para trás e a Usina de Itaipu abriu o vertedouro para escoar o escesso de água | Foto: Getty Images

Há dez anos o Brasil não chegava ao chamado período úmido, das chuvas de verão, com os reservatórios das hidrelétricas tão cheios, principalmente os localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País. A situação tende a aliviar a conta de luz dos brasileiros no ano que vem.

Os volumes de armazenamento de água nas represas indicam que, em 2023, o próximo governo não terá de enfrentar a bandeira tarifária vermelha nas tarifas da energia elétrica, problema que tanto afetou a inflação neste ano e no ano passado.

Saiba mais

O período úmido com aumento da frequência e intensidades das chuvas começa em meados de outubro e se estende até abril do ano seguinte..

No ano passado, com a pior seca dos últimos 91 anos, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegaram ao mês de outubro com apenas 17% da capacidade. Nos anos anteriores, ficaram abaixo dos 30%.

A situação estava um pouco mais confortável em termos de volume de água em 2013, quando a armazenagem chegou a 47,31%.

Nível de reservatórios chega a 50% e indica alívio na conta de luz

Neste ano de 2022 o período seco está terminando com um armazenamento de água de mais de 50% no principal subsistema do País, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).

A Usina de Itaipu chegou a verter água, mas nos últimos dias vem segurando o nível para evitar danos aos ribeirinhos abaixo da barragem, por causa do excesso de água na Foz do Rio Iguaçu, onde o volume de água nas Cataratas vem chamando a atenção e chegou a interromper a entrada de turistas nas passarelas há poucos dias. (AE)

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