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Resultados das empresas foram melhores no 3º trimestre

Na análise do Safra, 34,8% dos resultados ficaram acima das expectativas, 28,3% ficaram dentro do esperado e 37% foram vistos como decepcionantes

Calculadora e gráficos

Trimestre veio positivo em termos de receita, Ebitda e lucro líquido. | Foto: Getty Images

Os resultados das empresas nos balanços dos terceiro trimestre de 2022 foram positivos, na avaliação dos especialistas do Banco Safra. Os resultados foram considerados levemente mais positivo que os do segundo trimestre do ano. 34,8% dos resultados ficaram acima das expectativas, 28,3% ficaram dentro do esperado e 37% foram vistos como decepcionantes. No segundo trimestre, 33,7% dos resultados ficaram acima do esperado, 22,8% em linha e 43,5% abaixo do previsto.

Olhando para o volume financeiro, o trimestre veio positivo em termos de receita, Ebitda e lucro líquido. A receita cresceu 17,4%, o Ebitda 14,1% e o lucro 39,1%. Excluindo as grandes empresas de commodities, a receita cresceu 12,8%, enquanto o Ebitda e o Lucro Líquido caíram 11,9% e 4,3%, respectivamente.

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Comparando com as estimativas do Safra, o trimestre surpreendeu positivamente em termos de receita, que ficaram 5,1% acima das projeções. Mas o Ebitda ficou 0,5% abaixo do previsto e o lucro foi 0,8% maior. Das 92 empresas analisadas, 11,9% apresentaram prejuízo no terceiro trimestre. No segundo trimestre, foram 17,5%.

Resultados das empresas cobertas pelo Safra também melhorou

O terceiro trimestre de 2022 das empresas cobertas pelo Safra mostrou expansão anual de Receita, Ebitda e lucro Líquido. Na comparação ano contra ano, a receita cresceu 17,4%. O Ebitda cresceu 14,1% e o lucro, 39,1%. No segundo trimestre os índices foram de 20,9%, 2,5% e -9,6%, respectivamente.

O bom desempenho na comparação anual é explicado pela performance positiva das empresas de commodities (segmento de Petróleo se beneficiando de maiores preços médios da matéria prima no terceiro trimestre na comparação anual), de Shoppings (com a melhora das vendas dos lojistas, aumento da ocupação e redução dos descontos) e Farmácias (com abertura de lojas, melhora de produtividade das lojas existentes, maior demanda por antiinflamatórios e antigripais e expansão de margens).

Os destaques negativos do trimestre foram Varejo (com queda de receita em Americanas e Via gerando desalavancagem operacional e forte queima de caixa), Alimentos e Bebidas (com o processo de normalização das margens de lucro principalmente afetando o resultado de JBS), Construtoras (pressão de um ambiente inflacionário afetando as margens em baixa renda e velocidade de vendas abaixo da média histórica para média e alta renda) e Transportes (com desempenho ruim das empresas de locação de veículos dada a queda no preço médio dos carros usados).

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